'Kong: A Ilha da Caveira' é destaque entre as estreias deste ano
Com um visual espetacular e grande elenco, o filme é a melhor pedida para este final de semana
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(Divulgação/Fonte padrão)
Publicado em 10 de março de 2017 às, 17h09.
Última atualização em 12 de outubro de 2018 às, 08h52.
Kong: A Ilha da Caveira (que estreou no último dia 09) traz ao cinema simplesmente o maior King Kong da história, com cerca de 30 metros de altura. Confira o trailer do filme abaixo e, na sequência, descubra se vale a pena (ou não) você ver este filme.
A história é bastante simples: um grupo de soldados e cientistas é enviado para uma misteriosa ilha em busca de descobertas (esperando que encontrarão o "pior", já que o poder de fogo não é pouco), quando eles encontram o gigante primata — mais conhecido como Kong. A partir daí, vemos uma mistura de luta pela sobrevivência (do mais forte) e a enorme sede de violência.
Creio que o ponto forte do filme é o elenco. Temos Samuel L. Jackson, Tom Hiddleston, John Goodman e Brie Larson como o grupo de protagonistas — todos minúsculos perto do rei Kong.
Infelizmente, por trás deste forte elenco, o único ponto fraco do longa é o mal desenvolvimento dos personagens. Nenhum foge do estereótipo criado na primeira cena em que aparecem. Logo, temos o "caçador" (misterioso e raso), a dupla de líderes do exército (cegos pela razão, quando o assunto é partir para a violência) e a fotógrafa (que não faz absolutamente nada além de sua função).
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De cara, sabendo que haverão pelo menos mais dois filmes que se passam neste mesmo universo, fica fácil reconhecer que trata-se de um filme de introdução a este novo escalão de gigantes habitantes da Terra. De qualquer maneira, Kong pode ser aproveitado com suas cenas de ação como qualquer longa do gênero.
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O que predomina ao longo do filme é a sensação de questionamento — algo pouco inédito no universo de Kong dos cinemas. Ao mesmo tempo em que torcemos pela sobrevivência dos humanos, fica clara a comparação entre a situação do filme e o século XV, com o descobrimento/invasão de europeus em terras americanas (tanto nos EUA como no Brasil).
O mesmo pode ser interpretado do King Kong de 2005, dirigido por Peter Jackson (trilogia Senhor dos Anéis): mesmo com intenção de tornar o gorila gigante uma peça de entretenimento, com a apresentação de teatro retratada no retorno de Kong para Nova York, o fator de exploração animal e a noção de que "nós" estamos errados é evidente e reflexivo.
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Se gostou de Godzilla (2014) e também fica entretido com outros filmes de King Kong, veja A Ilha da Caveira — de preferência, em uma sessão IMAX — e entenda esta como uma bela homenagem ao "gorilão".