
As tradicionais esfihas do restaurante Almanara. (Almanara/Reprodução)
Quase um patrimônio nacional, as lojas do Habib's amanheceram ontem com uma placa de "Passa o ponto" na fachada, internautas começaram a questionar se a rede de restaurantes iria fechar. Logo, no entanto, ficou claro que se trata de ação de marketing.
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Tudo indica que o desdobramento dos anúncios será revelado ainda nesta semana, e que tratará de uma campanha com influenciadores para divulgar um novo serviço digital do fast-food de comida árabe. Enquanto a revelação não é feita, selecionamos cinco esfiharias em São Paulo para apreciar todas as calorias do salgado.
Almanara
Com 14 filiais, sendo 13 na capital paulista e uma em Campinas, o restaurante tem tradição desde 1950. Seja visitando a primeira unidade do restaurante, que ainda mantém a decoração original, na rua Basílio da Gama, no centro de São Paulo, ou nas unidades dos shoppings, a qualidade do Almanara permanece a mesma. O restaurante oferece esfihas (com massa macia) nas versões aberta e fechada, e nos sabores tradicionais: carne, queijo, ricota, zaatar e verdura. R. Basílio da Gama, 70 - Centro
Kebab Salonu
Chamado de Pide na Turquia, o pão é coberto tradicionalmente com especiarias e sementes. Das mãos do chef Fred Caffarena, a massa oval é servida em quatro sabores: Zahter (queijo fresco çokelek e zaatar caseiro), Biber (muhammra, azeitonas, pasta de pimenta cambuci e melaço de romã), Patlican (pasta de beringela, tomate e pimentão, cebola, uva passa e tahine), e o Mercimek (lentilhas picantes, tahine, especiarias e gergelim). Há ainda a versão fechada, chamada de Kapali Pides, com recheios de falafel, abóbora com queijo, e espinafre queijo e ovo. Rua Heitor Penteado, 699 - Loja 6
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Esfiharia Effendi
A história da esfiharia parece roteiro de filme. Um homem armênio é capturado durante a guerra entre Turquia e Armênia, e levado para um campo de concentração. Com habilidade em fazer bons pães, ele é poupado da morte e libertado pelo exército inimigo para fugir. Na nova terra, o patriarca ensina ao filho a arte da cozinha armênia e inauguram uma esfiharia em 1973, em São Paulo. Essa é a história da família Deyrmendjian, que desde então, serve esfihas próxima à Pinacoteca do Estado. Os sabores variam entre os tradicionais, carne, queijo, zaatar, e as especiais, queijo com basturma (carne seca condimentada) e queijo com tomate seco. Rua Dom Antônio de Melo, 77 - Luz
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Halim
Batizado com o nome de seu fundador, Halim Sultan, o restaurante no Paraíso tem tradição desde 1973. As esfihas são uma ótima pedida para comer no balcão ou nas mesas. São diversas opções de recheios, como carne, ricota, verdura, zaatar, e massas fechadas e abertas. Além disso, o restaurante oferece a redonda na versão folheada. R. Dr. Rafael de Barros, 56 - Paraíso
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Jaber
Também no bairro do Paraíso, o restaurante tem antiga tradição na cidade. Jamil Jaber fundou o restaurante em 1952 após sua chegada do Líbano, produzindo esfihas que hoje são servidas em nove unidades na cidade, e uma em Orlando. Entre os sabores, estão alguns populares no Brasil como Palmito, com cebola e alho poró, Calabresa, com cebola e azeitonas verdes, e Frango com Catupiry, feito com massa folhada. Já as esfihas tradicionais, vale provar a Árabe (carne moída, cebola, coalhada, nozes e pimenta síria) e a Armênia (carne moída, cebola, tomate, pimentão, salsa, hortelã e alho), ambas na versão aberta. R. Domingos de Morais, 86 - Paraíso
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