Adaptações de filmes: a boa, a regular e a ruim
Conheça os erros e acertos das adaptações de Hollywood
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Publicado em 19 de dezembro de 2016 às, 18h34.
Última atualização em 12 de outubro de 2018 às, 08h04.
Não é de hoje que Hollywood suga de todos os lugares e mídias possíveis, histórias e roteiros para seus filmes. As produções de textos adaptados ao cinema estão a todo vapor, seja com adaptações de livros ou até de video games, tudo está sendo transformado para cinema. Infelizmente nem tudo que chega as telonas faz jus a seus trabalhos originais, muitas vezes deixando a desejar os fãs mais fervorosos de algumas obras.
Abaixo, trazemos adaptações de livros distintas, mostrando quando a mistura foi boa, e quando era melhor ter deixado pra la....
Bom
Crédito: Divulgação
Deu-se melhor quem criou uma identidade visual inesquecível. Stanley Kubrick ofereceu nova vida a Laranja Mecânica (1971) – difícil ler o livro de Anthony Burgess sem imaginar os trajes do filme. Os irmãos Coen conseguiram o mesmo em Onde os Fracos Não Têm Vez (2007), com Javier Bardem e sua franja como o matador criado pelo escritor Cormac McCarthy.
Regular
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Clássico americano, O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald, teve vida dura como superprodução de cinema. Nem Robert Redford em seu auge salvou a adaptação que estreou em 1974. A tentativa mais recente, de 2013, ganha pontos no apuro visual – tanto que venceu o Oscar de figurino. Mas seria um filme melhor se não tivesse a obrigação de se prender à obra.
Mau
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Os beats não funcionaram no cinema. Almoço Nu, de William Burroughs, virou o pesado e confuso Mistérios e Paixões (1991), de David Cronenberg. Já On the Road: Pé na Estrada, de Jack Kerouac, chegou às telas em 2012, após 55 anos de espera. A produção do brasileiro Walter Salles é estilosa, mas sem vida e decepcionante.