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Para brasileiro, crescer na carreira é mais importante do que salário

Pelo segundo ano consecutivo, progressão de carreira aparece em primeiro lugar na hora de aceitar uma proposta de emprego, diz a consultoria Randstad

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Empresas: Crescimento do faturamento veio acompanhado de aumento no time (Getty Images/Getty Images)

Empresas: Crescimento do faturamento veio acompanhado de aumento no time (Getty Images/Getty Images)

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Luciana Lima

Publicado em 24 de maio de 2022 às, 18h08.

Última atualização em 25 de maio de 2022 às, 10h19.

Depois da pandemia, para o brasileiro a chance de crescer profissionalmente virou algo mais importante do que um salário polpudo ou benefícios atraentes. Quem diz isso é a pesquisa Marca Empregadora, realizada pela consultoria Randstad há mais de 20 anos e que, em 2022, ouviu mais de 160 mil pessoas em 31 países.

De acordo com o estudo, que entrevistou 3.770 pessoas só no Brasil, a progressão de carreira aparece como o fator mais determinante para aceitar uma proposta de emprego para 75% dos profissionais brasileiros. Remuneração e benefícios, em contrapartida, ocupam a segunda posição, sendo a escolha de 74% (os entrevistados poderiam escolher mais de uma opção).

O índice é maior do que a média dos países da América Latina, em que o crescimento na carreira fica empatado com um bom salário e remuneração, considerados importantes por 69% da população, respectivamente.

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Este é o segundo ano consecutivo em que o aspecto de crescimento profissional pesa mais do que o salário para os trabalhadores. “Entendemos que, então, não se trata de algo pontual, ocasionado apenas pela pandemia. Houve uma mudança de comportamento dos profissionais que deixaram de pensar no curto prazo, se preocupando apenas com a remuneração”, diz Diogo Forghieri, diretor da unidade de recrutamento da Randstad.

De acordo com o especialista, uma somatória de fatores ajudou nessa inflexão de comportamento dos profissionais. O primeiro, é claro, a taxa de desemprego no Brasil, que se mantém estável há alguns meses e, segundo dados do IBGE, representa 11,1% da população no primeiro trimestre.

Por outro lado, com a digitalização e a adoção de novos modelos de trabalho, as companhias passaram a ficar cada vez mais exigentes na hora de contratar os profissionais, buscando novas habilidades como auto-organização e colaboração à distância, por exemplo.

“Os profissionais estão se dando conta disso e percebendo que não basta um bom salário em um cenário que, caso você perca o emprego amanhã, não consegue se recolocar. Por uma questão de sobrevivência, então, eles passam a buscar ambientes que forneçam a oportunidade de desenvolver essas novas habilidades que o mercado demanda”, afirma Diogo.

E, embora a carreira tenha se tornado mais relevante para todos os profissionais, ela é ainda mais importante para determinados grupos, como mulheres (79%), pessoas com alto nível de educação (78%) e trabalhadores com 55 anos ou mais (81%). A primeira explicação para isso, obviamente, é que esses profissionais foram mais duramente impactados pela pandemia, mas não se restringe apenas à isso.

“No caso dos profissionais com mais qualificação houve uma mudança de paradigma. As empresas deixaram apenas de olhar para o currículo e começaram a valorizar competências comportamentais” afirma Diogo.

“Então, não adiantava ser um executivo com passagens em x empresas se ele não fosse colaborativo, tivesse uma comunicação violenta ou não soubesse liderar à distância”, completa.

Além disso, a pesquisa também mapeou as top 10 empresas mais atraentes para se trabalhar no Brasil. Confira a lista: 

1. Johnson & Johnson

2. Mercedes-Benz

3. Nestlé

4. Procter & Gamble

5. HP

6. Unilever Brasil Ltda.

7. Bayer

8. Volkswagen

9. Toyota

10. Philips

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