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Crianças que não resistem a doces têm menos chances de se tornar CEO

Aprovadas no "Teste do Marshmallow", na década de 60, tiveram uma trajetória profissional mais bem sucedida na vida adulta

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Teste do Marshmallow: crianças que aprendem a esperar por recompensas maiores têm bons resultados profissionais no futuro (Jason Pratt/Creative Commons)

Teste do Marshmallow: crianças que aprendem a esperar por recompensas maiores têm bons resultados profissionais no futuro (Jason Pratt/Creative Commons)

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Talita Abrantes

Publicado em 26 de maio de 2011 às, 18h35.

São Paulo – A sobremesa está na berlinda – e não apenas por motivos relacionados à saúde. De acordo com pesquisa, fazer do seu filho um verdadeiro amante do mundo dos doces pode diminuir as chances de um dia ele chegar ao cargo de CEO.

Apesar de aparentemente improvável, a relação feita pelo psicólogo Michael Mischel, professor da Universidade de Stanford (EUA), faz sentido.

Segundo ele, crianças que conseguem resistir à tentação de comer um doce para ter uma recompensa maior no futuro têm mais condições de desenvolver uma carreira bem sucedida do que as impacientes.

Para analisar os efeitos da autodisciplina, ele fez um teste com um grupo de crianças americanas em idade pré-escolar por volta dos anos 60.

O teste era relativamente simples. Mischel oferecia um marshmallow a cada criança com uma regra clara: ela deveria esperá-lo sem comer o doce. Se não cedesse à tentação, ganharia como prêmio mais um doce.

O jogo se transformou em uma tortura para boa parte dos pequenos: apenas um terço deles conseguiu esperar cerca de 20 minutos pelo retorno do pesquisador para ganhar a recompensa.

Anos mais tarde, em 1981, a diferença entre os apressadinhos e aqueles que conseguiram se controlar era gritante.

As crianças que foram mais pacientes apresentaram uma postura mais positiva durante a adolescência. Eram mais motivadas, persistentes em situações difíceis e capazes de atrasar alguma recompensa em favor de seus objetivos de longo prazo. Características típicas de um bom presidente de empresa.

Em números, as crianças que conseguiram esperar 15 minutos para comer dois marshmallows tiveram um desempenho 210 pontos maior do que aquelas que arremataram o primeiro doce em alguns minutos.

Os estudos continuam. Com base nos resultados feitos nos anos 60 e em análises recentes, a equipe do professor procura descobrir quais as regiões do cérebro que determinam que uma pessoa tenha auto controle e, assim, consiga esperar pelo segundo doce – ou, no dia a dia, por resultados melhores no trabalho.

Confira a reação, mais recente, de crianças ao teste do marshmallow.

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