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Como Tânia Cosentino conseguiu a vaga de CEO da Microsoft

Confira três grandes lições da presidente da Microsoft no Brasil para inspirar sua carreira

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Tânia Cosentino: “Ninguém está 100% preparado para o próximo passo, pois é o próximo passo que vai te proporcionar aprendizados” (Leandro Fonseca/Exame)

Tânia Cosentino: “Ninguém está 100% preparado para o próximo passo, pois é o próximo passo que vai te proporcionar aprendizados” (Leandro Fonseca/Exame)

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Luísa Granato

Publicado em 6 de junho de 2021 às, 08h00.

Última atualização em 13 de julho de 2021 às, 17h02.

Muita gente não acredita que seja possível conseguir um emprego através do LinkedIn, mas Tânia Cosentino, presidente da Microsoft no Brasil, pode comprovar: ela recebeu a oferta por meio de uma mensagem na rede social.

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“Não foi uma coisa que aconteceu do dia para noite. Um dia fui contatada pela Microsoft pelo LinkedIn. E eu achei curioso. O que estão perguntando aqui? Mandando um 'oi' pelo LinkedIn para falar comigo? É assim que a Microsoft agora contrata executivos?”, conta a CEO no podcast Como Cheguei Aqui, da Exame.

Pois é assim, sim. O primeiro contato da Microsoft com sua atual presidente foi um simples "oi" pela rede social.

Regra de ouro número 1: mantenha o LinkedIn turbinado, pois é assim que grandes empresas estão buscando os perfis nas diferentes áreas. Se vocês tirarem uma certificação de tecnologia, publique no LinkedIn; publique suas opiniões e realmente mantenha seu currículo atualizado”, recomenda ela.

Foram várias conversas em que recrutadores da Microsoft começaram a entender o perfil da executiva e ela também pode conhecer a empresa.

“Até que chegou um momento que percebi que era ali que queria estar, pois tinha muito para aprender e também tinha muito o que contribuir. Com 30 anos de carreira, tinha muito para trazer na transformação da companhia”.

A executiva começou a trabalhar aos 16 anos após iniciar os estudos de eletrotécnica na escola técnica federal de São Paulo. Pensando naquela época, Cosentino vê que foi a primeira vez que viu uma ação afirmativa: eram poucas meninas na turma e todas foram contratadas pela mesma empresa.

“Me encantei pela área e segui carreira”, conta ela. “Busquei um curso de engenharia, trabalhava de dia e estudava a noite por seis anos; e na conclusão do curso de engenharia eu já tinha quase 10 anos de experiência e consegui até pagar meu ensino. O ensino profissionalizando me abriu várias portas, me fez amadurecer mais rápido e me possibilitou conseguir emprego muito jovem”.

Depois, ela passou quase 20 anos de sua carreira na Schneider Eletric e se tornou a primeira mulher e a primeira brasileira a ocupar a presidência da empresa no país. Para ela, foi essencial se reinventar a todo momento e buscar novas experiências para chegar ao cargo.

“Ninguém está 100% preparado para o próximo passo, pois é o próximo passo que vai te proporcionar aprendizados”, fala ela.

Para ter uma chance como a da Tânia Cosentino, confira o manual que a Exame fez para ter um perfil completo e atraente para recrutadores. “O LinkedIn acaba virando uma base de dados de empregos, competências do futuro e de profissionais”, fala ela.

E confira as lições para sua carreira na conversa com a CEO no podcast Como Cheguei Aqui:

  1. “Quando a gente fala de tecnologia, a gente vê muita gente falando: não me interesso por tecnologia, eu sou de humanas, sou da área médica, não tenho vocação para ser engenheiro. A tecnologia hoje está inserida em todas as profissões. Todas as áreas de negócio e todas as empresas são de tecnologia. Então é importante que todas as profissões incorporem conhecimentos de tecnologia. O analfabeto do futuro é o analfabeto digital”.
  2. “Quando eu era jovenzinha, achava que bastava fazer faculdade, e quando muito um MBA, e estava concluído e agora era só trabalhar. E fui percebendo que com o avanço da tecnologia, eu tinha que me reinventar todos os dias. Eu sempre tive muita curiosidade e vontade de aprender, e acho que são duas competências extremamente necessárias em qualquer profissional”. 
  3. “A gente precisa reconhecer os nossos pontos fortes e nossas áreas de desenvolvimento, sempre tem uma área que a gente precisa desenvolver em qualquer estágio na carreira. E alguns pontos fortes meus são capacidade de adaptação, resiliência e foco nas pessoas. E, quando você vê o momento que estamos vivendo hoje, são três competências altamente necessárias. 

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