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‘A cadeira de líder não existe se não há cuidado com os colaboradores’, diz Head Brasil da Wellhub

Para Ricardo Guerra, Head da Wellhub no Brasil, líderes que priorizam o bem-estar transformam cultura em resultado — e não em benefício de prateleira

 (LinkedIn/reprodução)

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Luana Araujo
Luana Araujo

Redatora

Publicado em 4 de junho de 2025 às 14h42.

Última atualização em 4 de junho de 2025 às 18h39.

Para Ricardo Guerra, Head Brasil da Wellhub – plataforma de soluções de bem-estar corporativo –, o primeiro passo para uma boa liderança está no cuidado com a saúde mental dos colaboradores.

Durante seu painel no RH Summit 2025, o executivo explicou que investir no bem-estar dos colaboradores foi por muito tempo visto como um diferencial. Mas, hoje, é uma exigência estratégica para líderes que desejam resultados consistentes. E isso é mais do que uma percepção individual – está sustentada por dados. 

De acordo com Guerra, empresas que conseguem medir o impacto dos programas de bem-estar apresentam resultados positivos em 95% dos casos. Além disso, estudos mostram que organizações com foco em saúde têm ações mais valorizadas no mercado e um desempenho mais estável ao longo do tempo.

Mas Guerra vai além: cuidar da saúde mental, física e emocional das equipes não é um papel exclusivo do RH. Na visão dele, essa responsabilidade agora precisa ser dividida. 

"A jornada é individual mas a cultura é o principal solução para alavancar os resultados"Ricardo Guerra, Head Brasil da Wellhub

É só assim que o cuidado poderá ser transformado em algo vivo dentro da cultura – e não em mais um item de prateleira do pacote de benefícios. O desafio é que isso exige mudança de mentalidade.

Nesse cenário, Guerra acredita que plataformas como a Wellhub podem apoiar empresas a transformar benefícios em experiências reais, acessíveis, relevantes e duradouras.

Entre os caminhos apontados para consolidar essa cultura de cuidado, a comunicação ativa, o envolvimento direto da liderança e a personalização dos benefícios de acordo com o perfil dos colaboradores podem fazer a diferença.

Quando a mensagem vem de cima e se conecta à realidade das equipes, o engajamento aumenta – e os resultados aparecem. O executivo acredita que o bem-estar tratado com intencionalidade e visão de longo prazo deixa de ser promessa e se torna parte da identidade da organização.

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