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Todo profissional precisa ser Influenciador Digital?

Renata Zveibel, especialista em branding e construção de marca pessoal, explica qual a diferença entre um influenciador digital e um profissional que deseja se posicionar no mercado

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“As pessoas tendem a achar que quando falamos de marca pessoal, necessariamente é preciso ir para o Instagram e fazer stories da vida o dia todo" (LeoPatrizi/Getty Images)

“As pessoas tendem a achar que quando falamos de marca pessoal, necessariamente é preciso ir para o Instagram e fazer stories da vida o dia todo" (LeoPatrizi/Getty Images)

Vivemos uma época em que cada vez mais pessoas desejam se tornar um influenciador digital, seja pela visibilidade, ou até mesmo pelo aumento de faturamento. Atrelado a isso, surge a cobrança de profissionais de empresas e empreendedores, terem que aparecer em frente às câmeras das redes sociais e assim conseguir um melhor posicionamento de mercado. Mas será que é simples assim?

Renata Zveibel, mentora de empreendedoras e executivas que desejam construir sua marca pessoal e especialista na área de comunicação, reputação e branding, tendo em seu currículo grandes empresas como Heineken e Coca-Cola, parte do princípio de que para conseguir construir uma marca pessoal, você não necessariamente vai precisar depender das redes sociais.

Renata explica que diferente do influenciador digital que tem seu trabalho remunerado por isso, o empreendedor vai usar suas redes como ferramenta para ser reconhecido e se tornar referência em sua área de atuação, sendo assim a influência é uma consequência dessa divulgação.

“A nossa marca pessoal está ativa desde o nosso nascimento. O tempo todo estamos comunicando algo, passando uma mensagem e sendo “rotulados" de alguma forma pelas pessoas. Tendo uma marca pessoal bem construída, você se destaca e consegue comunicar a mensagem correta para que seja reconhecido da forma que deseja, então as redes sociais entram como ferramenta para amplificar essa mensagem, e a influência é uma consequência”, afirma

Apesar das redes sociais serem uma ótima fonte de visibilidade, Renata conta que não necessariamente todas as pessoas que querem construir a sua marca pessoal precisam se expor o tempo todo, sendo que o primeiro passo para um branding profissional consistente começa no universo off-line.

“As pessoas tendem a achar que quando falamos de marca pessoal, necessariamente é preciso ir para o Instagram e fazer stories da vida o dia todo. É preciso entender que trabalhar a sua marca pessoal começa prioritariamente no off-line, principalmente nos seus círculos de convívio, seja no trabalho, na sua família e até com seus amigos. As redes sociais devem ser apenas um recorte do que você quer mostrar”, conta a profissional.

Essa informação pode ser um alívio principalmente para pessoas mais tímidas, que não se sentem à vontade para gravar vídeos, por exemplo.

Para complementar, Renata traz 4 dicas para ajudar quem deseja construir uma marca pessoal forte e relevante no mercado:

1. Entenda o seu momento atual e defina um objetivo.

Saber em que fase da sua carreira você está e onde quer chegar são questões importantes para este primeiro momento. Anote tudo e passe para o próximo passo!

2. Reconheça seus valores, crenças e diferenciais competitivos.

O que você preza? O que te diferencia dos demais profissionais da área? Essas questões vão nortear todo seu processo de criação de marca, afinal, a nossa diferença é o que nos torna únicos.

3. Garanta que a sua essência e autenticidade estão guiando o processo de construção do seu universo de marca.

Não crie personagens e nem tente ser o que você não é. Adapte a sua estratégia de imagem conforme a sua essência e autenticidade.

4. Tenha clareza de como quer ser reconhecido.

A partir daí, é desenvolver uma estratégia para colocar a sua marca no mundo! 

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