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Por Danilo Vicente*

O astro da música pop The Weeknd anunciou a aposentadoria de seu apelido artístico. Agora, passará a usar na carreira seu nome de batismo, Abel Tesfaye. Assim, The Weeknd entra para uma seleta lista de artistas que, após a fama, decidiram mudar como são chamados.

Prince, Kanye West e Cat Stevens são exemplos de fora do Brasil. Viraram, respectivamente, um acrônimo impronunciável, Ye e Yusuf Islam. Geralmente, a troca é por motivos religiosos, como no caso de Cat Stevens, ou simplesmente “motivos pessoais” – Kanye, The Weeknd e Prince alegaram isso.

Em uma entrevista a Larry King em 1999, Prince explicou suas razões: “Queria mudar para um novo patamar em minha vida e uma das maneiras como fiz isso foi mudando meu nome, para como que me divorciar do passado".

Quais artistas mudaram o nome no Brasil?

Aqui no Brasil, há pelo menos uma dezena de trocas. Gal acrescentou o “Costa” após o primeiro disco. Até 1986, Jorge Ben Jor assinou seus 22 discos como Jorge Ben. A primeira mudança foi em 1989, para Jorge Benjor, mas logo a grafia foi modificada para Jorge Ben Jor. Baby Consuelo virou Baby do Brasil. Sandra Sá colocou o “de” para separar nome e sobrenome, questão de numerologia (há inúmeros que adicionam ou tiram letras por este motivo).

Tem mais. A banda Titãs começou se chamando Titãs do lê-lê, em provocação aos precursores da Jovem Guarda. Porém, os radialistas insistiam em colocar um terceiro “lê” no final do nome da banda, o que levou ao enxugamento.

Jota Quest era J. Quest, com a pronúncia em inglês, mas a empresa americana Hanna-Barbera alegou conflito com o desenho animado. Gera Samba precisou mudar para É o Tchan, pois havia uma banda de menor sucesso com o mesmo nome e marca registrada.

A lista não para. Quando a situação é legal ou religiosa, obviamente, não há o que fazer. E até entendo uma melhora da grafia ou da sonoridade. Porém, soa bem estranho um artista já famoso mudar radicalmente a forma como é conhecido. Soa aproveitador, querendo um holofote para, lá na frente, voltar atrás.

Estes exemplos que citei foram firmes em seus propósitos e mantiveram as alterações. É bom acompanhar a mudança de The Weeknd.

*Danilo Vicente é sócio-diretor da Loures Comunicação

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