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Por Carolina Fernandes*

Trabalhar com influenciadores traz um resultado que nenhum outro tipo de comunicação digital pode trazer.

93,75% dos entrevistados pela pesquisa ROI & Influência, produzida pela Youpix em parceria com a Nielsen, concordam com essa afirmação E você, o que acha?

A comunicação e resultados oferecidos pelos influenciadores são alvos constantes de estudos e pesquisas. Agora, iniciamos a era dos creators 3.0, momento em que essas figuras públicas se transformam em verdadeiras marcas, ditando as tendências de marketing.

Creators 3.0. Do que estamos falando?

Segundo a mesma pesquisa, o investimento pelas empresas em marketing de influência cresce pelo oitavo ano consecutivo e 75% das marcas analisadas consideram essa estratégia um importante pilar nos seus planos de comunicação.

Nesse contexto, os influenciadores aprimoraram sua comunicação, aprenderam mais sobre seu público e evoluíram ao ponto de se tornarem o próprio canal de distribuição das suas mensagens, acelerando o processo de conscientização e decisão de compra dos seus seguidores.

Um exemplo que ilustra esse movimento 3.0 é do streamer Casimiro Miguel que, em 2022, adquiriu os direitos de transmissão dos jogos da Copa do Mundo do Catar, exibindo-os ao vivo em seu canal do YouTube, tendo alcançado a marca de 6,9 milhões de espectadores simultâneos em uma das partidas.

Ou seja, o creator 3.0 deixa de ser apenas alguém que indica uma marca, um produto ou um serviço, mas torna-se, ele próprio, a marca que os comercializa. No caso do Casemiro, que também adquiriu direitos de outros campeonatos de futebol, ele passa a ser um concorrente de veículos consolidados, como a Globo.

Esse movimento é percebido em outros influenciadores, como, por exemplo, Virginia Fonseca e Bianca Andrade (Boca Rosa) que desenvolveram suas marcas e competem não só em audiência, como em faturamento com gigantes da indústria, como a Avon. É o que dá forma à nova era chamada de Creator Economy.

A Creator Economy

De acordo com a terceira edição do estudo “O post é pago, e daí?”, realizado pelo Instituto Qualibest em parceria com a Spark, 66% das 2 mil pessoas entrevistadas afirmam que já compraram algum produto, serviço ou visitaram algum lugar ou estabelecimento que foi indicado ou divulgado por um influenciador digital.

É com esse poder que o mercado de marketing de influência deve movimentar em torno de U$ 15 bilhões apenas em 2023, segundo a Business Insider. Essa é a creator economy (economia dos criadores) que tem atraído o interesse das plataformas, das marcas e de novos potenciais influenciadores.

O potencial dessa nova economia é explicado por dois fatores: de um lado temos as empresas investindo não só em influenciadores, mas em criadores de conteúdo para promover sua marca. Do outro, as plataformas de vídeo, principalmente, privilegiando a produção autoral desses criadores, alavancando o alcance de suas mensagens.

A era dos creators 3.0 marca uma virada de chave, onde a co-\criação entre criadores e marcas torna-se mais valiosa que uma simples #publi. Quanto mais natural e autoral a mensagem desse influenciador, melhor o resultado, pois promove o real diálogo entre marca e potencial cliente.

O fato aqui é: as grandes marcas já entenderam esse novo mercado e estão aplicando essa estratégia em seus negócios. Que é promissor, não há dúvidas. Que todos irão surfar a onda, já não é tão simples afirmar. É preciso ir além do hype, focando na busca de creators que tenham a autenticidade como marca principal.

*Carolina Fernandes é CEO da Cubo Comunicação, palestrante, mentora do curso Marketing para Empreendedores e especialista em Marketing & Comunicação com mais de 20 anos de atuação passando pelas áreas de assessoria de imprensa, agência de marketing e mundo corporativo.

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