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Brasileira Blaze antecipa criatividade de cibercriminosos para combatê-los

Referência em pentest e desenvolvimento seguro, Blaze Information Security planeja crescer 87,5% em 2021

Empresa conquista mercado europeu e visa expansão para os EUA (Truora/Divulgação)

Empresa conquista mercado europeu e visa expansão para os EUA (Truora/Divulgação)

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Publicado em 23 de novembro de 2021 às 17h34.

Atualmente, com 57% de colaboradores brasileiros, e uma equipe global formada por irlandeses, poloneses, portugueses, brasileiros e nigerianos, a Blaze Information Security tem vivenciado um crescimento exponencial. Neste ano, o aumento estimado é de 87,5% no faturamento em comparação a 2020. Para o próximo ano, a companhia planeja, junto com um de seus parceiros, trazer para ao Brasil a oferta de cybersecurity insurance, um seguro contra ataques cibernéticos voltado à médias e grandes empresas.

No primeiro trimestre de 2022, a ideia é também expandir suas operações para os Estados Unidos visando aumentar a prospecção ativa de clientes no país, sobretudo em centros como São Francisco, Nova York, Boston, Austin e Seattle, regiões com maior concentração de companhias no setor tecnológico. Já na América Latina, serão firmadas parcerias e alianças de negócios para atender a demanda de corporações locais.

“A cobertura global nos proporciona o desenvolvimento de negócios, alcançando mercados mais rentáveis e projetos robustos, onde podemos fazer a diferença e demonstrar impacto no nosso trabalho. Além de conseguir atender a qualquer fuso horário e espaço geográfico quando necessário”, diz Wilberto Filho, Co-Founder e CEO da Blaze.

Com os crimes cibernéticos cada vez mais recorrentes, podendo ocasionar a perda de centenas de bilhões de dólares nos próximos anos para as empresas, segundo dados do Fórum Econômico Mundial. A Blaze, que se tornou uma das principais referências em desenvolvimento seguro e pentest — teste executado referencialmente nos processos de desenvolvimento de produto em fases finais, onde avalia a segurança de um sistema a partir de uma simulação de um ataque — conseguiu se destacar por pensar como os cibercriminosos, antecipando atividades criminosas e possíveis brechas nos seus clientes.

Com um modelo flexível de trabalho, que proporciona uma interação contínua em tempo de execução de projetos e uma ágil adaptação às mudanças, a empresa atua, além do Brasil, em países como Portugal, Holanda, Alemanha e Polônia.

Testes e objetivos

Uma das únicas consultorias de segurança da informação presentes no Brasil a contar com duas certificações internacionais bastante cobiçadas pelo mercado (ISO 27001 e ISO 9001), e oferecer um seguro de serviços de até R$ 4 milhões aos clientes caso cometa algum erro decorrente de uma negligência da companhia, a Blaze comprova a excelência de processos de qualidade e de segurança da informação desde seu lançamento.

Até então, mais de 90 clientes de médio e grande porte, do setor financeiro, petróleo e gás, seguradoras, e-commerces e startups reconhecidas, já tiveram ataques evitados pela Blaze com os serviços de testes de segurança em aplicação web, interface de programação de aplicações (APIs) e mobile.

“Os clientes corporativos prezam por testes com frequência, sobretudo avaliações de segurança mais focados a objetivos, como, por exemplo, conseguir acesso ao sistema de folha de pagamentos ou dados de executivos ou do conselho da empresa”, declara Willian Caprino, especialista em cibersegurança e diretor de desenvolvimento de novos negócios da companhia.

No Brasil, terceiro país que mais sofre tentativas de ataques virtuais no mundo, as empresas levam, em média, 196 dias para perceber que foram atacadas, segundo dados do setor. Com a crescente preocupação com leis de privacidade e proteção de dados como a LGPD e o GDPR, a equipe experiente de hackers profissionais da Blaze tem direcionado cada vez mais esforços em encontrar possíveis vulnerabilidades nos clientes que possam comprometer a integridade e confidencialidade de dados pessoais ou expô-los a ataques destrutivos de ransomware.

Para Caprino, a segurança cibernética é uma responsabilidade de todas as empresas e hoje não existe mais um único perfil mais propício aos ataques. “Atividades cibernéticas criminosas são constantes, independente do segmento ou porte. Porém, especificamente o setor financeiro, seja fintechs, criptomoedas ou tradicional, costuma ser mais visado por fraudadores”, diz.

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