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Trump busca ajuda de Erdogan para pôr fim à guerra na Ucrânia

A Turquia tenta ter boas relações com seus dois vizinhos do Mar Negro desde a invasão russa

O republicano assegurou que teve uma relação "excelente" com Erdogan durante o seu primeiro mandato como presidente dos Estados Unidos (Mandel Ngan/AFP)

O republicano assegurou que teve uma relação "excelente" com Erdogan durante o seu primeiro mandato como presidente dos Estados Unidos (Mandel Ngan/AFP)

Agência o Globo
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Publicado em 5 de maio de 2025 às 20h14.

Última atualização em 5 de maio de 2025 às 22h43.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, nesta segunda-feira (5), que quer cooperar com seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, para pôr fim à invasão russa da Ucrânia, depois que ambos os líderes conversaram por telefone.

Trump prometeu acabar com a guerra da Ucrânia nas 24 horas seguintes ao início de seu segundo mandato em janeiro, mas, por ora, as pressões exercidas sobre Kiev e Moscou não desembocaram em um acordo de cessar-fogo.

A Turquia, um país-membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), tenta ter boas relações com seus dois vizinhos do Mar Negro desde a invasão russa e acolheu em duas ocasiões negociações encaminhadas a encerrar a guerra.

Trump defende cooperação com Erdogan

"Estou desejando trabalhar com o presidente Erdogan para por fim à ridícula, mas mortal, guerra entre Rússia e Ucrânia... AGORA!", escreveu Trump em sua rede, Truth Social.

Os dois líderes também discutiram sobre Síria, Gaza e outros temas durante o diálogo, que Trump classificou de "muito bom e produtivo".

O republicano assegurou que teve uma relação "excelente" com Erdogan durante o seu primeiro mandato como presidente dos Estados Unidos, de 2017 a 2021.Segundo o gabinete do presidente turco, Erdogan disse a Trump que os esforços dos Estados Unidos para aliviar as sanções sobre a Síria "contribuiriam" para estabilizar o país devastado pela guerra.

Washington insiste em que qualquer normalização ou levantamento das sanções após a destituição do ex-presidente sírio Bashar al Assad em dezembro dependerá dos progressos verificáveis das novas autoridades da Síria.

Erdogan também agradeceu a Trump por seu "enfoque para pôr fim às guerras", com a declaração mencionando Ucrânia, Gaza e as negociações sobre o Irã.

Ademais, levantou o tema da Faixa de Gaza, assolada pela guerra, dizendo a Trump que a ajuda humanitária deve "ser entregue sem interrupção".

Israel interrompeu em março a ajuda aos 2,4 milhões de palestinos de Gaza e seu gabinete de segurança aprovou a ampliação das operações militares no território palestino, inclusive sua "conquista".Trump prevê viajar à Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes Unidos na próxima semana.

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