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Tarcísio não aceitaria substituir Bolsonaro de última hora, afirma vice-governador de São Paulo

Felicio Ramuth (PSD), que herdaria o cargo caso o governador opte pela corrida presidencial no ano que vem, entende que Bolsonaro precisaria abrir mão da candidatura até o final deste ano

Felício Ramuth (PSD): vice-governador de São Paulo (Leandro Fonseca/Exame)

Felício Ramuth (PSD): vice-governador de São Paulo (Leandro Fonseca/Exame)

Agência o Globo
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Publicado em 2 de maio de 2025 às 14h19.

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O vice-governador de São Paulo, Felício Ramuth (PSD), afirmou nesta quinta-feira, 1º de maio, que não acredita numa candidatura de "última hora" de Tarcísio de Freitas (Republicanos) a presidente da República no lugar de Jair Bolsonaro (PL), ao contrário do que o presidente Lula fez com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ambos pelo PT, em 2018. A declaração foi dada ao programa "Bastidores CNN", do canal de televisão CNN Brasil.

Seguindo a linha de aliados políticos de Jair Bolsonaro, como o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, Ramuth imagina como data de corte para decidir o destino até o final deste ano.

Ele acrescenta que Tarcísio tem uma "reeleição bem encaminhada", ainda que não se possa falar em "eleição ganha". Ele tem patamar de aprovação em torno de 60%, segundo as pesquisas mais recentes. Já uma corrida contra o presidente Lula (PT) "não vai ser fácil", na sua opinião, mas o cenário não está descartado.

— Não que eu tenha escutado isso do governador, mas o que eu sinto, no dia a dia, é que ele é muito dedicado, gosta de fazer as coisas bem feito. E, para que isso seja possível, o presidente Bolsonaro acho que tem que tomar essa decisão até o final deste ano, até para que não aconteça algo de última hora. Aliás, se a gente fizer um paralelo, como aconteceu com Lula lá atrás, que levou a sua candidatura até os dias finais.

— Isso o governador Tarcísio, conhecendo o perfil dele, não aceitaria — completou o vice, que assumiria o comando do Palácio dos Bandeirantes em abril do ano que vem caso o governador opte pela disputa a presidente. A Justiça Eleitoral exige prazo de desimcompatibilização do cargo de chefe do Executivo estadual seis meses antes do pleito para tentar a Presidência.

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