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Sindicalista pede que apoiadores de Lula fiquem até o final do julgamento

O ex-presidente também está no local, acompanhando o julgamento em uma sala separada, ao lado de aliados, como a ex-presidente Dilma Rousseff

Manifestações: Sede do Sindicato do ABC tem servido de espaço para que simpatizantes de Lula acompanhem a votação dos ministros, por meio de um telão e várias caixas de som (Paulo Whitaker/Reuters)

Manifestações: Sede do Sindicato do ABC tem servido de espaço para que simpatizantes de Lula acompanhem a votação dos ministros, por meio de um telão e várias caixas de som (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de abril de 2018 às 19h26.

São Bernardo do Campo - O presidente do Sindicato do Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana, mais conhecido como Wagnão, pediu na noite desta quarta-feira, 4, para que fiquem até o final todos os que acompanham o julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Supremo Tribunal Federal (STF) na sede da entidade.

"Ao final do julgamento, vamos precisar de todos vocês aqui, independentemente do resultado, se for bom para nós ou ruim para nós", afirmou o sindicalista.

A sede do sindicato tem servido de espaço para que simpatizantes de Lula acompanhem a votação dos ministros, por meio de um telão e várias caixas de som.

O ex-presidente também está no local, acompanhando o julgamento em uma sala separada, ao lado de aliados, como a ex-presidente Dilma Rousseff. A expectativa é de que o petista faça um discurso aos presentes depois do encerramento do julgamento.

Ainda segundo o sindicalista, ao final do julgamento, será dada uma orientação a todos os apoiadores do petista. "Vamos dar o encaminhamento necessário a esse companheiro, que passou a vida inteira lutando por cada um de nós. Não vamos negar fogo de jeito nenhum", disse Wagnão.

O presidente do sindicato disse ainda que espera que os ministros do STF "façam a parte deles e façam valer a Constituição". Afirmou também que já está providenciando comida para que todos os presentes possam jantar. "Alguém vai arredar o pé daqui? Vamos ficar aqui. Se eles ministros não têm pressa, nós também não temos", declarou.

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