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Sergio Moro se registra na OAB e já tem até escritório em Curitiba

Em maio, Moro deixou o governo e fez acusações de que o presidente Jair Bolsonaro estaria tentando interferir politicamente na Polícia Federal

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Sergio Moro: um espaço em Curitiba está registrado como seu próximo endereço profissional (Andressa Anholete/Getty Images)

Sergio Moro: um espaço em Curitiba está registrado como seu próximo endereço profissional (Andressa Anholete/Getty Images)

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Da Redação, com Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de setembro de 2020 às, 15h25.

Última atualização em 17 de setembro de 2020 às, 15h32.

Cinco meses após deixar o governo do presidente Jair Bolsonaro, o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro abriu um escritório em Curitiba e deve começar a advogar.

Moro obteve na terça-feira, 15, seu registro junto à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), entidade da classe, cujo registro é necessário para o exercício pleno da advocacia. O ex-ministro recebeu o número de sua carteira profissional vinculada ao braço da entidade no Paraná.

Sua futura clientela deve ser atendida em um endereço de Curitiba, onde está baseado desde que deixou o governo e onde já morava quando era juiz da Lava-Jato. O cadastro nacional dos advogados registra um endereço no bairro de Bacacheri como o futuro endereço profissional de Moro.

Em maio, Moro deixou o governo e fez acusações de que o presidente Jair Bolsonaro estaria tentando interferir politicamente na Polícia Federal para evitar que investigações chegassem a pessoas próximas. O ex-juiz esteve no governo desde a posse de Bolsonaro, em janeiro de 2019, à frente do que ficou conhecido como o "superministério" da Justiça e Segurança Pública.

Antes, o ex-juiz ganhou repercussão nacional ao ser o ex-titular da Operação Lava-Jato e colecionou desafetos entre criminalistas. Alguns juristas também criticaram sua ida ao governo logo após o juiz ser o responsável por algumas das prisões mais notáveis de oposicionistas.

Antes de começar a advogar, no entanto, Moro deverá acabar de cumprir a quarentena de seis meses determinada pela Comissão de Ética da Presidência. Levando em consideração a data em que anunciou sua renúncia e acusou o presidente Jair Bolsonaro de suposta tentativa de interferência na Polícia Federal, 24 de abril, a quarentena do ex-juiz terminará no fim de outubro.

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