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Senadora pede investigação sobre denúncia contra Feliciano

A procuradora da Mulher no Senado entrou com pedido de investigação do caso em que uma jovem militante do PSC acusa Marco Feliciano de tentar estuprá-la


	O deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC): senadora alega que o episódio envolve um parlamentar “tido como zelador de direitos e garantias fundamentais”
 (Jose Cruz/ABr)

O deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC): senadora alega que o episódio envolve um parlamentar “tido como zelador de direitos e garantias fundamentais” (Jose Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2016 às 22h22.

A procuradora da Mulher no Senado, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), entrou hoje (5) com pedido de investigação no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) do caso em que uma jovem militante do PSC acusa o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) de tentar estuprá-la em um apartamento em Brasília.

A senadora alega que o episódio envolve um parlamentar “tido como zelador de direitos e garantias fundamentais”.

“A denúncia é mais um caso de assédio sexual, praticado por figura tida como zelador de direitos e garantias fundamentais, mais uma demonstração do cenário machista que compõe nosso Parlamento e nossa sociedade.

O grave relato de uma estudante que foi pressionada para sair de Brasília, a fim de evitar um escândalo, precisa ser investigado e a culpa atribuída ao autor do fato”, diz o ofício encaminhado pela senadora ao procurador-geral de Justiça do MPDFT, Leonardo Bessa.

Vanessa Grazziotin anexou ao pedido reportagem publicada no último dia 2, na qual a garota que acusa Feliciano relata o caso a um jornalista.

Segundo informações da coluna Esplanada, do Portal UOL, a garota tem tido comportamento instável, reiterando e desmentindo os fatos inúmeras vezes.

A coluna também informa hoje que o chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, foi preso hoje em São Paulo, por fatos relacionados ao caso. A Agência Brasil ainda não conseguiu confirma a informação.

O deputado Marco Feliciano e seu gabinete em Brasília não atenderam às ligações da reportagem.

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