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Rocinha é a maior favela do Brasil, mostra IBGE

Segundo dados do instituto, 69.161 pessoas viviam na comunidade em 2010

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Vista da Rocinha: a maior parte dos assentamentos irregulares no país ocupam áreas menos propícias à urbanização, como encostas íngremes no Rio  (RICARDO LEONI)

Vista da Rocinha: a maior parte dos assentamentos irregulares no país ocupam áreas menos propícias à urbanização, como encostas íngremes no Rio (RICARDO LEONI)

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Thais Leitão

Publicado em 21 de dezembro de 2011, 13h29.

Rio de Janeiro - Na comunidade da Rocinha, em São Conrado, zona sul do Rio de Janeiro, viviam 69.161 pessoas em 2010, o que garantiu ao local o posto de maior favela do país. Os moradores ocupam 23.352 domicílios, que têm em média três habitantes cada.

Segundo dados do levantamento Aglomerados Subnormais – Primeiros Resultados, divulgado hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na lista das favelas mais populosas do Brasil, aparecem, em seguida, o Condomínio Sol Nascente, em Ceilândia, cidade do Distrito Federal, com 56.483 moradores; e Rio das Pedras, na capital fluminense, com 54.793.

O estudo destaca, no entanto, que algumas comunidades podem ser maiores do que os números indicam, pois, para realizar a pesquisa, foram considerados critérios técnicos como divisão legal segundo cadastros das prefeituras. Dessa forma, o Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, que engloba dez áreas aglomeradas, teve as comunidades contabilizadas separadamente. Somente o Morro de Alemão, aparece com 4.322 domicílios. Somando-se todas as favelas que compõem o complexo, no entanto, o número total de unidades habitacionais pula para 16.359.

O levantamento também destaca que no Rio de Janeiro as ocupações mais antigas estão localizadas na área central e nos bairros das zonas sul e norte, mais próximos ao centro, que é onde se concentra a maior oferta de trabalho. Já na zona oeste da cidade, as ocupações são mais recentes e de menor porte, entre o tecido urbano formal.

De acordo com o documento do IBGE, a maior parte dos assentamentos irregulares no país ocupam áreas menos propícias à urbanização, como encostas íngremes no Rio de Janeiro; áreas de praia em Fortaleza; e vales profundos em Maceió.

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