Exame logo 55 anos
Remy Sharp
Acompanhe:

Relator da PEC que amplia benefícios lê parecer favorável na comissão especial

Colegiado se reuniu na noite de terça-feira, 5, mas não chegou a votar o parecer do relator, deputado Danilo Forte (União-CE)

Modo escuro

Relator da PEC dos benefícios na Câmara, deputado Danilo Forte (União-CE) (Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados/Reprodução)

Relator da PEC dos benefícios na Câmara, deputado Danilo Forte (União-CE) (Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados/Reprodução)

A
Alessandra Azevedo

Publicado em 6 de julho de 2022, 00h55.

Última atualização em 6 de julho de 2022, 08h01.

Começou a avançar na Câmara a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria e amplia benefícios sociais a três meses das eleições e prevê estado de emergência no país até o fim do ano, aprovada pelo Senado na semana passada. A comissão especial que discute o assunto tem nova reunião marcada para quinta-feira, 7, quando poderá votar o texto.

O colegiado se reuniu na noite de terça-feira, 5, mas não chegou a votar o parecer do relator, Danilo Forte (União-CE). O deputado leu o parecer pouco antes da meia-noite, apesar das manifestações contrárias de alguns parlamentares. Em seguida, foi concedida vista coletiva de dois dias -- ou seja, mais prazo para analisar o texto. 

Para acelerar a tramitação, a matéria foi apensada à PEC dos Biocombustíveis, que já foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Dessa forma, só precisará do aval da comissão especial antes de ir para o plenário, onde terá que passar por dois turnos de votação.

Na terça-feira, Forte afirmou que manterá o texto aprovado pelo Senado. A intenção é que ele não precise voltar para análise dos senadores, o que acontece se os deputados mudarem o conteúdo da proposta. Antes, o relator havia dito que pretendia incluir um benefício para motoristas de aplicativo e retirar o dispositivo que declara estado de emergência no país, mas desistiu da ideia.

O texto dobra o valor do vale-gás, cria um auxílio-gasolina para taxistas, amplia de R$ 400 para R$ 600 o benefício do Auxílio Brasil e prevê um “voucher” de R$ 1 mil para caminhoneiros autônomos até o fim de 2022. As medidas custarão R$ 41,25 bilhões e serão custeadas por meio de crédito extraordinário, fora do teto de gastos. 

Criar benefícios sociais em ano eleitoral, no entanto, é proibido por lei. Para contornar essa vedação legal, o texto propõe a decretação de estado de emergência no país, “decorrente da elevação extraordinária do petróleo e os impactos sociais deles recorrentes”. Nesse caso ou no caso de calamidade pública, a legislação prevê exceção à regra.

LEIA TAMBÉM:

 

Últimas Notícias

ver mais
Ministério Público de São Paulo indica Roberto Livianu para vaga do CNJ
Brasil

Ministério Público de São Paulo indica Roberto Livianu para vaga do CNJ

Há 14 horas
PF descobre plano golpista em celular de Mauro Cid
Brasil

PF descobre plano golpista em celular de Mauro Cid

Há 16 horas
Ministro Dias Toffoli determina posse de suplente de Deltan Dallagnol na Câmara
Brasil

Ministro Dias Toffoli determina posse de suplente de Deltan Dallagnol na Câmara

Há 16 horas
Marco temporal: Mendonça pede mais tempo para avaliar e julgamento é interrompido
Brasil

Marco temporal: Mendonça pede mais tempo para avaliar e julgamento é interrompido

Há 19 horas
icon

Branded contents

ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

leia mais