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Planalto vê ‘ataque’ e ‘vazamentos seletivos’ contra o PT

A presidente viu em acusações uma tentativa de criminalizar doações legais de campanha e atingir o governo

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	Dilma: "Vocês vão fazer o debate", orientou a presidente aos ministros
 (REUTERS/François Lenoir)

Dilma: "Vocês vão fazer o debate", orientou a presidente aos ministros (REUTERS/François Lenoir)

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Rafael Moraes Moura, Ricardo Galhardo, Ricardo Della Coletta

Publicado em 28 de junho de 2015 às, 10h31.

Brasília - O Palácio do Planalto reagiu ontem à divulgação de trechos da delação premiada do empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, atribuindo as acusações a "vazamentos seletivos" para "atacar o PT".

O tom da resposta foi definido pela presidente Dilma Rousseff em reunião no Palácio da Alvorada com ministros do primeiro escalão, que miraram os tucanos e recorreram aos argumentos de "luta política" para se defender das acusações.

Antes de embarcar para os Estados Unidos, pela manhã, Dilma convocou os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Edinho Silva (Comunicação Social) e José Eduardo Cardozo (Justiça) para uma reunião emergencial de cerca de uma hora sobre a nova delação da Operação Lava Jato. Os dois primeiros foram citados como beneficiários de supostos repasses irregulares em 2010 e 2014. Eles negam.

A presidente viu nas acusações uma tentativa de criminalizar doações legais de campanha e atingir o governo. "Vocês vão fazer o debate", orientou Dilma. Em seguida, foram convocadas entrevistas dos ministros.

O Planalto teme que as denúncias acirrem ânimos no PT, agravem a instabilidade política e resgatem as movimentações por impeachment, além de ofuscar a viagem aos EUA, principal aposta da agenda internacional do ano.

"Nesse episódio de investigação, evidente que há uma ênfase, um ataque ao PT. Há, sim, uma leitura, do meu ponto de vista, focada numa disputa que não parou desde o fim das eleições", disse Mercadante, que cancelou a participação na viagem aos EUA. O ministro foi orientado a ficar no País para se concentrar na gestão da Casa Civil, auxiliar na articulação política e mostrar que o governo não está paralisado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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