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Com Petrobras e emissões, fluxo cambial supera US$11 bi

Setembro é o mês com o melhor resultado dos últimos 12 meses

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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2010, 13h15.

Brasília/São Paulo - A oferta de ações da Petrobras e a captação de dólares por outras empresas brasileiras engrossaram a entrada de moeda estrangeira no país a 11,135 bilhões de dólares neste mês, até o dia 17, informou o Banco Central nesta terça-feira.

Por enquanto, setembro é o mês com maior ingresso de recursos desde outubro de 2009, quando o fluxo cambial foi positivo em 14,598 bilhões de dólares em todo o período por causa, principalmente, da entrada do Santander Brasil na bolsa.

As operações financeiras têm sido as responsáveis pelo resultado deste mês, com entrada líquida de 11,841 bilhões de dólares. No segmento comercial, há déficit de 706 milhões de dólares.

Parte dos recursos que ingressam no país é direcionada à oferta de ações da Petrobras, que tende a ser a maior já realizada na história, com oferta total de até 135 bilhões de reais. O prazo final para a liquidação financeira das ações compradas na oferta é 29 de setembro.

Outra parcela dos dólares tem ido para empresas como Itaú e Vale, que vem aproveitando o reaquecimento do mercado de capitais para emitir títulos de dívida. Ao todo, já foram lançados cerca de 7 bilhões de dólares em títulos por instituições brasileiras neste mês, sem contar a reabertura de bônus pelo Tesouro Nacional.

A entrada de dólares no país, já prevista pelo mercado e parcialmente antecipada pelos bancos com o aumento das posições vendidas, é a principal responsável pela tendência de queda do dólar nas últimas semanas. A moeda caiu em 10 das 12 sessões desse período, e tem se mantido acima de 1,70 real principalmente por causa da intervenção do governo.

Compras de dólar

O Banco Central, que tem realizado dois leilões de compra de dólares por dia desde o dia 8, já absorveu 5,874 bilhões de dólares neste mês, também até o dia 17. As compras mais intensas já eram antecipadas pelo mercado, que assistia ao aumento diário das reservas internacionais até o nível recorde de 268,101 bilhões de dólares na sexta-feira passada.

Além disso, o mercado acompanha uma escalada de ameaças verbais do Ministério da Fazenda, que já anunciou que pode usar o Fundo Soberano para ajudar o BC a comprar dólares excedentes no mercado .

Por ora, no entanto, as compras do BC têm sido menores do que o fluxo de dólares ao país. Por isso, a posição vendida dos bancos diminuiu a 10,980 bilhões de dólares no dia 17, ante 13,724 bilhões de dólares no fim de agosto.

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