Pacheco fala em urgência para aprovar arcabouço e defende redução da taxa de juro
O líder declarou que a taxa básica de juro é um "atravancador" do crescimento nacional
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Rodrigo Pacheco: o senador avaliou que com o novo governo, e as reformas planejadas, é "absolutamente possível" ter uma redução gradativa da taxa básica de juro (Lula Marques/Agência Brasil)

Publicado em 8 de maio de 2023 às, 14h34.
Última atualização em 8 de maio de 2023 às, 14h44.
Com elogios ao trabalho da equipe econômica de Fernando Haddad, ministro da Fazenda, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), afirmou nesta segunda-feira, 8, que o arcabouço fiscal idealizado pela equipe será "aprovado com sentimento de urgência" assim que chegar ao Senado.
O líder também declarou que a taxa básica de juro é um "atravancador" do crescimento nacional e que é, no atual cenário, é possível reduzi-la gradativamente.
Para além da boa avaliação do trabalho da equipe econômica do governo petista, Pacheco também entrou em sintonia com o governo no que diz respeito à taxa básica de juro.
Aprovação das reformas
Apesar de não adotar o tom crítico do Executivo, o senador avaliou que com o novo governo, e as reformas planejadas, é "absolutamente possível" ter uma redução gradativa da taxa básica de juro, que atualmente está em 13,75% ao ano.
"No momento em que nós temos um novo governo, que nós temos um arcabouço fiscal apresentado na iminência de ser aprovado, nós temos uma boa perspectiva de reforma tributária, nós temos uma contenção relativa da inflação, nós temos o nosso câmbio controlado nesse instante na relação real dólar, e eu vejo absolutamente possível se ter um redução gradativa dessa taxa básica de juro", argumentou Pacheco, durante reunião com a diretoria do Fiesp, em São Paulo.
Discussão sobre a Lei das Estatais
Apesar da sintonia com as pautas do governo no que diz respeito à agenda econômica, Pacheco entrou em choque com uma das pautas da gestão petista ao falar contra a revogação da Lei das Estatais. O senador avaliou que não havia necessidade de se discutir o tema agora.
"Qual a necessidade disso nesse momento no Brasil? Pode-se dizer algum ponto da lei de estatal que é muito severa para a política? Que não permite um político determinar certa posição? Até vá lá. Mas uma revogação da lei de estatal, qual a utilidade disso para o Brasil?" questionou o presidente do Senado.
As discussões envolvendo a autonomia do Banco Central e a capitalização da Eletrobras, na avaliação do senador, também geram desgastes desnecessários. "Nós precisamos de investimentos internacionais, nós precisamos de mercados investidores internacionais ... nós precisamos acertar no ponto, e acertar no ponto não significa rediscutir autonomia do BC, rediscutir capitalização da Eletrobras, salvo um ponto aqui ou acolá", concluiu.
Créditos

Estadão Conteúdo
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