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No Rio, maioria dos infectados por coronavírus tem entre 30 e 49 anos

A taxa de letalidade do coronavírus está em 5% na capital do Rio de Janeiro

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Coronavírus: tosse é o sintoma mais comum, apresentada por 75% dos infectados (Fabio Teixeira/Getty Images)

Coronavírus: tosse é o sintoma mais comum, apresentada por 75% dos infectados (Fabio Teixeira/Getty Images)

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Agência O Globo

Publicado em 14 de abril de 2020 às, 11h01.

Última atualização em 14 de abril de 2020 às, 19h49.

Na noite desta segunda-feira, dos 2.322 casos do novo coronavírus registrados na capital do Rio de Janeiro, a maioria tinha entre 30 e 49 anos: 1.060 infectados. A divisão desse número estava assim, de acordo com o painel Rio Covid-19: 17 crianças entre 0 e 9 anos; 14 entre 10 e 19 anos; 192 entre 20 e 29 anos; 525 entre 30 e 39 anos; 535 entre 40 e 49 anos; 392 entre 50 e 59 anos; 291 entre 60 e 69 anos; 174 entre 70 e 79 anos; 115 entre 80 e 89 anos; e 13 entre 90 e 100 anos. Havia ainda 54 sem idade informada.

Desses, 52,2% eram mulheres; 45,7% eram homens; e 2,1% casos não tinham essa informação. A taxa de letalidade na segunda-feira, de acordo com a Prefeitura do Rio, estava em 5% (com 1,72 mortos a cada 100 mil habitantes).

Ainda segundo o painel Rio Covid-19, o sintoma mais comum é tosse (apresentada por 75% dos infectados). O segundo sintoma mais relatado pelos pacientes é febre (74%).

Crivella não vai afrouxar medidas restritivas

As medidas restritivas tomadas pela Prefeitura do Rio para conter a disseminação do novo coronavírus serão mantidas e não têm data para acabar. Foi o que afirmou Marcelo Crivella, em entrevista concedida no fim da tarde de segunda-feira, no Riocentro, na Zona Oeste da cidade.

O prefeito falou em um palco improvisado no Pavilhão 3, onde está sendo montado um hospital de campanha que terá 500 leitos dedicados exclusivamente a pacientes diagnosticado com a Covid-19.

Crivella endureceu o tom com relação a empresários e comerciantes que estão desrespeitando as normas do decreto. Segundo ele, os estabelecimentos serão multados e, em caso de reincidência, poderão até ter o alvará cassado. De acordo com o blog do jornalista Ancelmo Gois, o valor da punição para os estabelecimentos que quebrarem quebrar a quarentena pode variar de R$ 300 a R$ 900.

De acordo com Crivella, a decisão de manter as medidas restritivas foi tomada pelo comitê científico formado pela prefeitura, que se reuniu durante quatro horas nesta segunda-feira.

"Nessa reunião, foram debatidas todas as medidas de isolamento social tomadas pela prefeitura, e a conclusão foi de que devem ser mantidas. Neste momento, elas não poderão ser diminuídas. Além disso, foram ratificadas as recomendações de melhorar a performance de internação de idosos nos hotéis (apenas 50 das mil vagas haviam sido preenchidas até ontem) e aprimorar o enfrentamento às aglomerações nas estações e no interior dos transportes públicos", disse Crivella, que fez um apelo aos idosos para que não saiam de casa. .

Segundo Sebastião Bruno, quer está à frente das obras no Riocentro, a construção do hospital de campanha está na reta final.

"O hospital no Riocentro está com 16 dias de obras e chegando a 90% dos serviços executados. Falta concluirmos o centro cirúrgico e o centro de imagens, onde ficará o tomógrafo. Esse hospital deve ficar pronto até o fim da semana", afirmou o secretário.

O hospital do Riocentro vai começar a receber pacientes a partir da lotação dos leitos do Hospital Ronaldo Gazolla, em Acari. De acordo com Crivella, testes revelaram que quatro funcionários dessa unidade de saúde estão com coronavírus. Entre os pacientes internados, 40% já testaram negativo para a doença.

15 bairros ainda não registraram casos

Em meio à evolução da pandemia do coronavírus, 15 dos 162 bairros da capital fluminense ainda não têm infectados. As informações foram atualizadas na noite desta segunda-feira, quando a prefeitura divulgou a distribuição dos 2.322 casos do município divulgados ontem.

Entre esses bairros estão Vila Militar (basicamente formada por quartéis das Forças Armadas), Vasco da Gama (que inclui o estádio de São Januário e a Barreira do Vasco) e Favela do Jacarezinho.

A lista tem ainda Gericinó (formado por presídios, um aterro sanitário desativado e a Favela do Catiri) e Grumari, que contava com apenas 162 habitantes em 2010, segundo a última contagem do Censo.

Entre domingo (quando 19 bairros ainda não tinham casos) e segunda-feira, quatro bairros registraram seus primeiros infectados: Pedra de Guaratiba, Parque Anchieta, Cidade Universitária e Galeão.

Zona Norte
Água Santa; Cocotá e Praia do Zumbi, na Ilha do Governador; Engenheiro Leal; Jacarezinho; Maria da Graça; Parque Colúmbia; Vasco da Gama.

Zona Oeste
Barra de Guaratiba; Campo dos Afonsos; Gericinó; Grumari; Vila Militar.

Região Central
Lapa; Santo Cristo.

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