- Últimas notícias
- Revista EXAME
- YPO - Líderes Extraordinários
- Exame IN
- Brasil
- Clima
- PME & Negócios
- Exame CEO
- ExameLab
- Bússola
- Casual
- Inteligência Artificial
- Ciência
- Economia
- Colunistas
- Esfera Brasil
- Exame Agro
- Inovação
- Marketing
- Melhores e Maiores
- Mundo
- Mercado Imobiliário
- Net Zero
- POP
- Esporte
- Seguros
- Tecnologia
- Vídeos
- Expediente
Na contramão de Bolsonaro, Lira impõe "passaporte sanitário" na Câmara
A volta das atividades presenciais acontece depois de um ano e meio de pandemia, que fez o Poder Legislativo limitar a ocupação do espaço para evitar a disseminação da covid-19
Modo escuro
Arthur Lira: a exigência de apresentar um comprovante de vacinação, porém, vai na contramão do que defende o presidente Jair Bolsonaro, aliado de Lira (Agência Câmara/Agência Câmara)
Publicado em 19 de outubro de 2021 às, 15h39.
Última atualização em 19 de outubro de 2021 às, 16h34.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), anunciou nesta terça-feira, 19, a retomada dos trabalhos presenciais na Casa na segunda-feira, 25. Para isso, impôs como condição uma espécie de "passaporte sanitário" para ingressar no prédio. "Serão tomadas todas as medidas administrativas e sanitárias no retorno das atividades, entre elas, a apresentação da carteira de vacinação", disse Lira, por meio de seu Twitter.
- A política vai seguir dando o tom na bolsa? Vai. E você pode aproveitar as oportunidades. Aprenda a investir com a EXAME Academy
A volta das atividades presenciais acontece depois de um ano e meio de pandemia, que fez o Poder Legislativo limitar a ocupação do espaço para evitar a disseminação da covid-19. Neste período, a Câmara adotou um modelo híbrido, em que deputados participam das votações virtualmente e poucos parlamentares vão presencialmente ao plenário.
A exigência de apresentar um comprovante de vacinação, porém, vai na contramão do que defende o presidente Jair Bolsonaro, aliado de Lira. O chefe do Executivo, que diz não pretender se vacinar, tem feito críticas à adoção de passaportes de vacina em cidades do país e no exterior. Questionada, a assessoria de Lira não informou se a exigência também valeria para Bolsonaro e demais visitantes da Câmara.
Em setembro, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), por exemplo, havia a exigência de que as pessoas entrassem vacinadas, mas a medida não foi aplicada para chefes de Estado e Bolsonaro participou mesmo sem ter se imunizado.
Um projeto de lei que prevê a adoção do passaporte de vacinação em todo o país foi aprovado pelo Senado no dia 10 de junho, mas parou na Câmara.
Uma semana depois de os senadores aprovarem o projeto, Bolsonaro durante live nas redes sociais, reclamou da iniciativa. "Nós primamos pela liberdade. Não pode obrigar as pessoas a tomar vacina. Liberdade acima de tudo. Se alguém quiser demitir alguém alegando que não tomou vacina, isso vai ocorrer. Por justa causa talvez", afirmou. Bolsonaro também ameaçou vetar a medida caso o Congresso aprove.
Enquanto não há uma lei nacional que determine a exigência de estar vacinado para circular nos espaços, cidades como Rio e São Paulo aplicaram a iniciativa em âmbito local.
- Fique por dentro das principais notícias do Brasil e do mundo. Assine a EXAME.
Últimas Notícias
Branded contents
Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions
Com copos de plástico reciclado coletado no litoral brasileiro, Corona estreia no Primavera Sound
Com itens personalizados, Tramontina usa expertise para aproveitar alta dos presentes de fim de ano
Suvinil investe para criar embalagens e produtos mais sustentáveis
Inovação em nuvem e IA: a aposta da Huawei Cloud para o Brasil
Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.