Ministério da Defesa deverá ser chefiado por um civil, afirma Mercadante
O senador e ex-ministro Jaques Wagner é um dos cotados para o cargo
Mercadante: "O presidente já disse isso publicamente que o ministro da Defesa será um civil" (Wilson Dias/Agência Brasil)
Publicado em 18 de novembro de 2022, 14h19.
Após a demora para divulgação dos nomes que farão parte da transição nas áreas de Defesa e Inteligência, o coordenador dos grupos temáticos, Aloizio Mercadante, disse nesta sexta-feira, 18, que haverá muita "representatividade" na equipe, que deve ser anunciada na próxima semana. Mercadante também confirmou que o Ministério da Defesa deverá ser chefiado por um civil.
O coordenador repetiu que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva ainda precisa confirmar os nomes que trabalharão na transição com as Forças Armadas e os órgãos de inteligência, como o GSI e a Abin.
"Ele (Lula) está chegando e vamos fechar o grupo. Acho que vocês vão ter uma bela surpresa. Acho que está muito bem construído o grupo. Para logo, no começo da semana, temos urgência. Na segunda-feira está resolvido", afirmou Mercadante, ao chegar ao Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB). "Pela composição do grupo, pela representatividade, pela estatura das pessoas que vão participar, vai ser uma excelente solução. Um grupo muito representativo para essa tarefa que é o diálogo com as forças armadas", completou.
O senador e ex-ministro Jaques Wagner é um dos cotados para o cargo. "O presidente já disse isso publicamente que o ministro da Defesa será um civil. Foi no governo dele e será (no novo mandato). Agora o grupo de transição é um grupo que tem uma tarefa específica que é essa que eu falei pra vocês", respondeu.
Mercadante ainda criticou as novas paralisações de caminhoneiros e considerou que o movimento "não tem sentido". "No primeiro turno não teve um único governador, um único senador, um único deputado que perdeu a eleição que questionasse o resultado da eleição e as urnas. No segundo turno não pode ser diferente", afirmou.
E concluiu: "E paralisar estradas, você está prejudicando a economia. Pessoas que têm urgência para chegar ao trabalho, que têm às vezes necessidades de saúde, você perde produtos que ficam expostos ao sol ou ao tempo. Então isso não é uma forma nem democrática e não contribui em nada para reconstruir esse País."
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