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Remy Sharp
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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, voltou a defender nesta segunda-feira, 6, sua simpatia pelo semipresidencialismo. Ele reafirmou que 2034 seria adequado para o País adotar o regime sempresidencialista.

Lira, que fala nesta manhã sobre a reforma tributária em evento organizado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), lembrou que a Constituição Federal é semiparlamentarista, mas que o elevado número de partidos políticos no País inviabiliza a adoção do semipresidencialismo. "Nossa Constituição é semiparlamentarista, mas não temos como ser semipresidencialista por causa do grande número de partidos", disse.

Semipresidencialismo, ou sistema executivo dual, é um sistema de governo no qual o presidente partilha o poder Executivo com um primeiro-ministro e um conselho de ministros.

Lira também disse que o novo Parlamento tem se mostrado mais liberal que a legislatura anterior, mas que esse perfil dos congressistas será confirmado a partir dos próximos dias, quando começarão a ser formadas as comissões especiais na Câmara. De qualquer forma, segundo o presidente da Casa, o ano de 2023 será marcado por muitos desafios para os deputados.

Lira nega querer ser premiê e diz que até 2030 deverá estar fora da política

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), negou nesta segunda-feira, 6, que sua defesa em favor da adoção do semipresidencialismo no Brasil esteja relacionada a um desejo de tornar-se primeiro-ministro. De acordo com o deputado, em 2030 ele nem pretende mais estar atuando na política.

"Alguns órgãos de imprensa dizem que o Arthur Lira quer ser primeiro-ministro. Não, em 2030 eu quero estar fora da política" disse o deputado, emendando que sua defesa do semiparlamentarismo está associada ao seu desejo de conferir melhor governabilidade ao País e acabar com a insegurança política.

"O semipresidencialismo vai acabar com essa pendenga de impeachment no País. Terminei o ano passado com mais de 180 pedidos de impeachment do presidente", afirmou, reforçando que isso acaba gerando insegurança política.

O presidente da Câmara disse ainda que "estamos reduzindo o número de partidos políticos com a cláusula de barreira" e projetou que irão restar no Brasil no máximo oito partidos: dois de esquerda, dois de direita, dois de centro-esquerda e dois de centro-direita.

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