- Últimas notícias
- Revista EXAME
- YPO - Líderes Extraordinários
- Exame IN
- Brasil
- Clima
- PME & Negócios
- Exame CEO
- ExameLab
- Bússola
- Casual
- Inteligência Artificial
- Ciência
- Economia
- Colunistas
- Esfera Brasil
- Exame Agro
- Inovação
- Marketing
- Melhores e Maiores
- Mundo
- Mercado Imobiliário
- Net Zero
- POP
- Esporte
- Seguros
- Tecnologia
- Vídeos
- Expediente
Haddad pretende enviar proposta de novo arcabouço fiscal no 1º semestre
Após a aprovação da PEC de Transição, Haddad afirmou que conversará com economistas para encontrar substituto "crível" para o teto de gastos
Modo escuro
Haddad: aprovada a PEC de Transição, governo eleito busca agora modelo para novo arcabouço fiscal (Andressa Anholete/Bloomberg/Getty Images)
Publicado em 21 de dezembro de 2022 às, 18h21.
Última atualização em 21 de dezembro de 2022 às, 18h42.
O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse nesta quarta-feira, 21, que pretende enviar ao Congresso uma proposta de novo arcabouço fiscal ainda no primeiro semestre de 2023.
Um novo arcabouço substituiria o atual teto de gastos, que vincula os gastos do governo à inflação do ano anterior, não permitindo crescimento real.
"Desconstitucionalizamos o teto para aprovar um novo arcabouço fiscal, que eu pretendo mandar para o Congresso ainda no primeiro semestre do ano que vem, para dar tempo de o Congresso ter pelo menos seis meses para se debruçar sobre o tema. Se eu puder mandar antes, melhor", disse Haddad.
Haddad falou a jornalistas logo após a aprovação da PEC de Transição na Câmara dos Deputados nesta tarde. Um dos pontos na Proposta de Emenda à Constituição incluiu a possibilidade de o governo eleito de Lula (PT) alterar o arcabouço fiscal por meio de lei complementar, sem necessidade de passar uma nova emenda constitucional (que exige mais votos no Congresso, dificultando a aprovação).
Arcabouço fiscal "crível"
Crítica do teto de gastos, aprovado ainda no governo Michel Temer (MDB), a equipe próxima ao presidente eleito Lula já afirmou que é prioridade do futuro governo encontrar uma nova âncora fiscal que garanta previsibilidade mas, ao mesmo tempo, capacidade de investimento.
"Eu quero conversar com vários economistas e várias escolas, quero chegar em uma fórmula que seja boa, submeter ao presidente da República, e encaminhar uma coisa robusta. O que é uma coisa robusta? Que estabilize as contas públicas e que seja confiável, que seja crível que vá ser cumprida, e não uma regra — que pode ser a regra mais maravilhosa do mundo, mas que faz quatro anos que não se cumpre", disse Haddad, em críticas ao atual modelo do teto de gastos.
- LEIA TAMBÉM: Felipe Salto defende regra fiscal “cumprível”, e diz que teto já foi estourado em R$ 790 bi
O trecho que permite mudança no teto por lei complementar era visto como prioridade por Haddad. O dispositivo chegou a ser questionado por um destaque do Partido Novo, mas foi mantido, em vitória para o governo eleito.
A votação da PEC ocorreu após dias de negociações entre o governo eleito, lideranças partidárias e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Chegou-se a um acordo que permitiu a votação da proposta, com manutenção do valor extra de R$ 168 bilhões para o Orçamento de 2023, mas duração de somente um ano, e não dois, como queria o governo eleito (veja os detalhes aqui).
Últimas Notícias
Branded contents
Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions
Com copos de plástico reciclado coletado no litoral brasileiro, Corona estreia no Primavera Sound
Com itens personalizados, Tramontina usa expertise para aproveitar alta dos presentes de fim de ano
Suvinil investe para criar embalagens e produtos mais sustentáveis
Inovação em nuvem e IA: a aposta da Huawei Cloud para o Brasil
Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.