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Haddad pede punição para erro no Enem

Ministro da Educação quer que instituições responsáveis pela prova sejam preservadas

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Fernando Haddad, ministro da Educação: "nenhuma instituição está imune a falhas técnicas" (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)

Fernando Haddad, ministro da Educação: "nenhuma instituição está imune a falhas técnicas" (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)

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Paula Laboissière

Publicado em 19 de maio de 2011 às, 18h43.

Brasília - O ministro da Educação, Fernando Haddad, cobrou hoje (16) que os indivíduos responsáveis pelas falhas registradas durante a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sejam punidos, mas que as instituições responsáveis pelas provas sejam preservadas.

“Indivíduos vão e vêm. As instituições não se recuperam. Precisam ser preservadas. Precisam ser olhadas à luz de sua história e do compromisso com a sociedade brasileira”, disse, durante audiência no Senado. “Estamos fazendo tudo o que nos cabe para superar essas questões pontuais”, acrescentou.

Haddad lembrou que há 13 anos o Enem é promovido pelas mesmas instituições – o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável por todo o Exame, além do Cespe e da Cesgranrio, responsáveis pela elaboração e aplicação das provas, e os Correiros, que fica com a parte de distribuição.

Em relação às gráficas que imprimiram os cadernos, o ministro avaliou que existem, no país, somente duas empresas qualificadas para o Enem – as que foram contratadas no ano passado e este ano, respectivamente. Nenhuma instituição, de acordo com o ministro, está imune a falhas técnicas.

“Não podemos colocar a reputação dessas empresas em dúvida em razão de um equívoco. Essas instituições fizeram seu melhor e continuam preparadas para o desafio. Nas 13 edições do Enem, não houve uma única em que não tivéssemos que enfrentar um problema técnico dessa natureza. Sempre há uma solução cabível que não o cancelamento da prova”, destacou.

Para Haddad, é preciso superar a prática do vestibular tradicional, que obriga o aluno a pagar taxas de inscrição elevadas, a se deslocar pelo território nacional para fazer as provas e a usar sua nota especificamente para uma instituição. “Estou convencido de que não há outro caminho a seguir, não há alternativa a não ser insistir, [mesmo] com todos os problemas a enfrentar”, afirmou.

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