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Fachin fatia denúncia de Janot e mantém investigação de Renan no STF

O ministro também arquivou apuração sobre o ex-presidente José Sarney e o ex-senador Garibaldi Alves, apontando haver prescrição nos casos

Renan Calheiros: Procurada pela reportagem, a assessoria do parlamentar informou que a investigação será arquivada por "absoluta falta de provas porque jamais cometeu ilícito" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Renan Calheiros: Procurada pela reportagem, a assessoria do parlamentar informou que a investigação será arquivada por "absoluta falta de provas porque jamais cometeu ilícito" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de fevereiro de 2019 às 06h51.

Brasília - O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu fatiar a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a antiga cúpula do MDB no Senado por integrarem organização criminosa que teria recebido propinas e desviado recursos públicos em um esquema de corrupção na Transpetro. A denúncia foi apresentada pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em setembro de 2017.

Fachin decidiu manter apenas no STF a investigação sobre o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e arquivou a apuração sobre o ex-presidente José Sarney (MA) e o ex-senador Garibaldi Alves (RN), apontando haver prescrição no caso dos dois.

Fachin ordenou o envio à Justiça Federal do Rio de Janeiro as investigações contra os ex-senadores Valdir Raupp (RO) e Romero Jucá (RR), que perderam o foro privilegiado ao encerrarem seus mandatos no Congresso Nacional.

Procurada pela reportagem, a assessoria de Renan informou que a investigação será arquivada por "absoluta falta de provas porque jamais cometeu ilícito". Os demais políticos também negam irregularidades.

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