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Empresa diz que avisou governo no início do mês sobre falta de oxigênio

White Martins também informa que está em curso uma operação para levar a Manaus tanques de oxigênio fabricados em outros estados e na Venezuela

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Trabalhadores da saúde municipal examinam o corpo de Shirlene Morais Costa, que morreu em casa aos 53 anos após relatar sintomas consistentes com COVID-19, em meio ao surto de doença coronavírus (COVID-19) em Manaus, Brasil, em 11 de janeiro de 2021.  (Bruno Kelly/Reuters)

Trabalhadores da saúde municipal examinam o corpo de Shirlene Morais Costa, que morreu em casa aos 53 anos após relatar sintomas consistentes com COVID-19, em meio ao surto de doença coronavírus (COVID-19) em Manaus, Brasil, em 11 de janeiro de 2021. (Bruno Kelly/Reuters)

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Carla Aranha

Publicado em 14 de janeiro de 2021 às, 17h40.

Última atualização em 15 de janeiro de 2021 às, 09h36.

A multinacional White Martins, uma das principais fornecedoras de oxigênio para os centros de saúde de Manaus, disse que informou as autoridades responsáveis no inicío do mês sobre a possibilidade de faltar oxigênio medicinal na capital, dado o grande aumento do número de casos da covid, e solicitou apoio ao governo.

"Diante de um cenário extremamente desafiador, foram apresentadas as necessidades impostas pelo alto grau de criticidade da situação para mobilização de outras empresas, da sociedade em geral e órgãos competentes", disse a empresa em comunicado nesta quinta-feira, dia 13.

Nem em abril do ano passado, no pico da pandemia, houve tanta necessidade de oxigênio medicinal em Manaus. "A demanda exponencial por oxigênio já aumentou cinco vezes nos últimos 15 dias, alcançando um volume de 70 mil metros cúbicos por dia", informou a empresa. Em abril, no pico da pandemia, foram 30 mil metros cúbicos por dia.

Está em curso  uma operação para levar a Manaus oxigênio produzido em fábricas de outros estados, em cooperação com as as forças armadas. A previsão também é que cheguem ao Brasil tanques de oxigênio medicinal fabricados pela White Martins na Venezuela.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, orientou que sua diplomacia atendesse ao pedido do governo do Amazonas para liberar a carga de oxigênio hospitalar da White Martins produzida no país. O chanceler chavista, Jorge Arreaza, disse que conversou nesta quinta-feira com o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), após o sistema público entrar em colapso no Estado.

“Por instruções de Maduro conversei com o governador do Amazonas Wilson Lima, para colocar imediatamente à disposição o oxigênio necessário para atender a contingência sanitária em Manaus. Solidariedade latino-americana antes de tudo!”, expressou o ministro Arreaza. Lima agradeceu em nome do povo amazonense. O governador do Amazonas respondeu que "o povo do Amazonas agradece". 

(Com Estadão Conteúdo) 

*A matéria foi atualizada na sexta-feira, 15, às 8h, para incluir as respostas do chanceler da Venezuela e do governador Wilson Lima.

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