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Em SP, 59,1% desaprovam Lula e 37,1% aprovam, diz Futura

levantamento aponta que 3,8% dos paulistas não souberam ou não quiseram opinar sobre a gestão petista

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante evento em 7 de abril (Ricardo Stuckert / PR/Divulgação)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante evento em 7 de abril (Ricardo Stuckert / PR/Divulgação)

André Martins
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 19 de abril de 2025 às 09h00.

Última atualização em 22 de abril de 2025 às 17h23.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem aprovação de 37,1% e reprovação de 59,1% no estado de São Paulo, segundo pesquisa Futura Inteligência. O levantamento aponta que 3,8% dos paulistas não souberam ou não quiseram opinar sobre a gestão petista.

Na avaliação de governo, 27,2% dos paulistas classificam o trabalho de Lula como ótimo e bom, enquanto 17,7% consideram a administração regular. 54,1% avaliam a gestão como ruim ou péssimo, e 1% não souberam responder​.

Os dados mostram que a popularidade de Lula no Estado é pior que a do governador Tarcísio de Freitas. O chefe do executivo paulista tem aprovação de 66,9% dos eleitores e 48,2% dos paulistas que classificam a sua gestão como ótimo ou boa. 

O levantamento reflete também a avaliação nacional. Em pesquisa divulgada em 26 de março, no marco de 800 dias de governo, a Futura mostrou que a avaliação positiva caiu ao patamar do governo e a negativa superou a marca de 50% pela primeira vez. 

A pesquisa Futura Inteligência entrevistou 1.000 eleitores do estado de São Paulo com 16 ou mais anos entre os dias 5 e 9 de abril. A abordagem utilizado foi a CATI (entrevista telefônica assistida por computador). A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para um nível de confiança de 95%.

Avaliação do Congresso e do STF em SP

Assim como o presidente Lula, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) tem maior avaliação negativa em São Paulo, mas em um percentual menor.

O parlamento é avaliado como ótimo e bom por apenas 13,8% e regular por 32,1%. O percentual de eleitores que avaliam de forma negativa os deputados e senadores é de 49,9%.

No caso do Supremo, a parcela dos eleitores que consideram o trabalho dos ministros como ótimo ou bem é de 27%, enquanto a avaliação negativa chega a 46,4%. Cerca de 23,1% consideram a atuação da Corte como regular.

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