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Doria recorre ao governo Bolsonaro por recursos para produzir vacina

Governador enviou um ofício solicitando recursos para que o Instituto Butantan consiga dobrar a capacidade de produção da vacina contra a covid-19

João Doria: a expectativa inicial é de que o Butantan produza entre dezembro e fevereiro 45 milhões de doses da vacina (Governo de São Paulo/Divulgação)

João Doria: a expectativa inicial é de que o Butantan produza entre dezembro e fevereiro 45 milhões de doses da vacina (Governo de São Paulo/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de agosto de 2020 às 10h10.

Última atualização em 20 de agosto de 2020 às 17h44.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou ter protocolado nesta quarta-feira, 19, ofício ao ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, solicitando recursos para que o Instituto Butantan possa dobrar a capacidade de produção da vacina Coronavac, contra o novo coronavírus, em desenvolvimento em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

Segundo Doria, a expectativa inicial é de que o Butantan produza entre dezembro e fevereiro 45 milhões de doses da vacina.

Ele disse que espera conseguir o repasse de R$ 1 bilhão. À rádio Eldorado, Doria disse torcer para que o governo federal não faça a politização da vacina ou a discriminação entre os institutos que desenvolvem imunizantes no país.

No início do mês, o governo federal assinou a Medida Provisória 994 com a liberação de R$ 1,9 bilhão em crédito extraordinário para viabilizar a produção de vacina contra a doença pela Fiocruz.

Doria cobrou a bancada paulista na Câmara para que pressione e atue pela divisão dos recursos previstos pela medida e que o Instituto Butantan também receba recursos.

"Como entendemos que como não há disputa, não há razão de apoiar uma vacina e não apoiar a outra", afirmou o governador paulista.

"Fizemos um ofício, protocolado ontem no Ministério da Saúde, solicitando o mesmo valor. Não queremos tirar recursos da vacina de Oxford", completou.

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