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Doleiro Alberto Youssef poderá passar fim de ano em casa

O acordo foi homologado na quarta-feira (16) ministro do STF Teori Zavascki, relator dos processos envolvendo o esquema de corrupção na Petrobras

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	O doleiro Alberto Youssef: Youssef já citou ao menos 195 nomes de forma direta ou indireta em depoimentos à Polícia Federal
 (Rodolfo Buhrer/Reuters)

O doleiro Alberto Youssef: Youssef já citou ao menos 195 nomes de forma direta ou indireta em depoimentos à Polícia Federal (Rodolfo Buhrer/Reuters)

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Gustavo Aguiar

Publicado em 18 de dezembro de 2015 às, 12h50.

Brasília - O doleiro Alberto Youssef ganhou do juiz Sérgio Moro, do Tribunal Regional Federal do Paraná, o direito de passar o Natal em casa. O acordo foi firmado entre Youssef e a Procuradoria-Geral da República (PGR) como contrapartida pela delação premiada do doleiro no âmbito da Operação Lava Jato.

O acordo foi homologado na quarta-feira (16) ministro do STF Teori Zavascki, relator dos processos envolvendo o esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Polícia Federal, e inclui a permissão para o delator passar o fim de ano em casa.

A homologação, feita pelo ministro do Supremo, dá validade jurídica ao acordo, que será executado pelo juiz Moro, da primeira instância, que decretou a prisão do doleiro.

Um dos principais delatores da investigação, Youssef já citou ao menos 195 nomes de forma direta ou indireta em depoimentos à Polícia Federal.

Entre os citados estão os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Collor, além da presidente Dilma Rousseff e o senador Aécio Neves.

Algumas menções aos políticos citados pelo doleiro não foram consideradas fortes o suficiente para dar origem a investigações por parte da Procuradoria-Geral da República.

Em outros casos, o doleiro até negou o envolvimento de parlamentares apontados por outros investigados, como o senador Antonio Anastasia (PSDB).

Ainda assim, o doleiro continua colaborando com as investigações e vem prestando mais depoimentos aos investigadores, mantidos em sigilo.

No caso de Dilma, o procurador-geral da República Rodrigo Janot avaliou que não caberia apurar as citações por elas envolverem episódios antes de ela assumir o mandato presidencial.

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