Exame logo 55 anos
Remy Sharp
Acompanhe:

Dividido, STF volta a se debruçar sobre pedido de liberdade de Palocci

ÀS SETE - Durante toda a tarde desta quarta-feira, os ministros discutiram se o habeas corpus poderia ter saído da Segunda Turma do Supremo para o plenário

Modo escuro

Continua após a publicidade
STF: a tarde de debates serviu para recusar a admissão do pedido e para que Fachin estabelecesse a análise do “processo de ofício”

STF: a tarde de debates serviu para recusar a admissão do pedido e para que Fachin estabelecesse a análise do “processo de ofício”

E
EXAME Hoje

Publicado em 12 de abril de 2018 às, 06h43.

Última atualização em 12 de abril de 2018 às, 07h23.

Mais um dia de trabalho do Supremo Tribunal Federal em que nada se decidiu. A pauta da quarta foi tomada por questões preliminares à respeito do pedido de liberdade do ex-ministro Antonio Palocci.

Às Sete – um guia rápido para começar seu dia

Leia também estas outras notícias da seção Às Sete e comece o dia bem informado:

Durante toda a tarde, os 11 ministros discutiram se o relator, Edson Fachin, poderia ter deslocado o habeas corpus da Segunda Turma do Supremo para o plenário e se o pedido preventivo poderia ser apreciado por ter sido protocolado antes da condenação em primeira instância.

A tarde de debates serviu para recusar a admissão do pedido e para que Fachin estabelecesse a análise do “processo de ofício”. O termo técnico significa que mesmo que o pedido de liberdade tenha sido recusado por problemas processuais, ministros analisarão se houve alguma ilegalidade na prisão do réu.

Fachin adiantou que não verificava qualquer problema com a trajetória da preventiva a que Palocci está submetido desde setembro de 2016. Foi acompanhado por Alexandre de Moraes, Roberto Barroso e Luiz Fux. O restante vota nesta quinta-feira.

É curioso notar o paralelo ao caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), cujo habeas corpus foi julgado na semana passada. Votaram pela rejeição do pedido de Palocci Fachin, Moraes, Barroso, Fux, Rosa Weber e Cármen Lúcia.

Foram contra Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello. É rigorosamente a mesma divisão de votos em ambos os casos, 6 a 5.

Na semana que vem, resta saber se os blocos de votação vão se manter na apreciação da liminar que pretende suspender o entendimento do tribunal que legitima as prisões de réus condenados em segunda instância.

O pedido entraria ontem na pauta do Supremo, mas foi adiado pelo relator Marco Aurélio, a pedido do PEN, partido que introduziu a reclamação na Corte. Se houver mudança e as prisões forem revogadas, duas semanas de debates no Supremo vão por água abaixo.

Assim como Lula, Palocci seria favorecido, pois aguarda seu julgamento em segunda instância. Foi condenado por Sergio Moro a 12 anos e dois meses de prisão.

Últimas Notícias

Ver mais
São Paulo registra madrugada mais quente do ano; veja até quando vai o calor

Brasil

São Paulo registra madrugada mais quente do ano; veja até quando vai o calor

Há 3 horas

Como consultar o RG pelo CPF pela internet

Guia do Cidadão

Como consultar o RG pelo CPF pela internet

Há 3 horas

Ipec: governo Lula é considerado ótimo ou bom por 38% da população

Brasil

Ipec: governo Lula é considerado ótimo ou bom por 38% da população

Há 3 horas

EXCLUSIVO: da Petrobras à Casa Civil, as seis mudanças que Lula pretende promover

Brasil

EXCLUSIVO: da Petrobras à Casa Civil, as seis mudanças que Lula pretende promover

Há 5 horas

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

“A geração de energia caminha lado a lado com o desenvolvimento econômico”, diz Paulo Câmara

“A geração de energia caminha lado a lado com o desenvolvimento econômico”, diz Paulo Câmara

Desktop investe no interior e alcança 1 milhão de clientes de internet banda larga em São Paulo

Desktop investe no interior e alcança 1 milhão de clientes de internet banda larga em São Paulo

CPFL fortalece sua estratégia ESG com compromissos ambiciosos para 2030

CPFL fortalece sua estratégia ESG com compromissos ambiciosos para 2030

Uso de dados será principal desafio na gestão de pessoas em 2024

Uso de dados será principal desafio na gestão de pessoas em 2024

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais