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Crise hídrica: usina termelétrica GNA 1 deve ser acionada essa semana

Objetivo é garantir abastecimento de energia diante de crise hídrica, diz Ministério de Minas e Energia durante evento MacroDay 2021, do BTG Pactual

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Crise hídrica: governo deve acionar usina termelétrica (Thinkstock/Thinkstock)

Crise hídrica: governo deve acionar usina termelétrica (Thinkstock/Thinkstock)

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Carla Aranha

Publicado em 14 de setembro de 2021 às, 12h12.

Última atualização em 14 de setembro de 2021 às, 12h19.

A usina termelétrica GNA 1, de Porto do Açu, no Rio de Janeiro, uma das maiores do país, deve entrar em operação essa semana, com a produção de 1.300 megawatts em um esforço para garantir o fornecimento de energia no país, segundo Christiano Vieira da Silva, Secretário de Energia Elétrica do Ministério da Energia e Mineração. “O objetivo é nos protegermos do pior cenário”, disse Silva durante painel sobre a crise hídrica realizado nesta terça, 14, no evento no MacroDay 2021, do banco BTG Pactual.

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Os reservatórios devem chegar ao final do ano com 10% de armazenamento, um dos níveis mais baixos da história, de acordo com Silva. Ao mesmo tempo, o consumo de energia deve aumentar, com a retomada econômica. “Nossa estimativa é de uma alta de consumo de 6,5%”, disse Luiz Barroso, presidente da PSR, empresa de tecnologia e consultoria do setor elétrico, que também participou do evento.

O risco de racionamento de energia este ano é de 20%, segundo a consultoria. “Levamos em conta todas as medidas que o governo já implementou”, afirmou Barroso. “Também calculamos a probabilidade de operação mais apertada nos horários de pico, quando o operador tem que fazer isso da reserva operativa, em 30%”.

Em 2022, a expectativa é que as termelétricas estejam operando no período úmido, das chuvas, em um reforço na oferta de energia. "Com essa e outras medidas, poderemos atravessar o deserto com tranqulidade", disse Barroso. A consultoria trabalha com índice de reajuste na tarifa de 5% no ano que vem.

"Estamos passando por um dos períodos mais secos da história do país, comparável apenas ao que aconteceu na década de 50, mas temos uma governança atuante e desde outubro de 2020 estamos tomando medidas de enfretamento", concluiu Silva.

 

 

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