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CPI da Covid ouve médicos defensores do 'tratamento precoce' nesta sexta

Senadores também votarão uma série de requerimentos, entre eles, de convocação do governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, e para sessão reservada com Witzel

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CPI da Covid: Nem as massas polares esfriaram as temporadas quentes da CPI da Pandemia (Edilson Rodrigues/Agência Senado)

CPI da Covid: Nem as massas polares esfriaram as temporadas quentes da CPI da Pandemia (Edilson Rodrigues/Agência Senado)

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Alessandra Azevedo, de Brasília

Publicado em 18 de junho de 2021 às, 06h00.

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A CPI da Covid se reúne nesta sexta-feira, 18, para votar uma série de requerimentos e, em seguida, ouvir dois médicos infectologistas defensores do "tratamento precoce" para covid-19: Ricardo Ariel Zimerman e Francisco Eduardo Cardoso Alves. Os dois foram chamados a pedido de senadores governistas.

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Zimerman afirma que os medicamentos usados no "tratamento precoce" da covid-19, como cloroquina e ivermectina, são eficazes. Alves vai na mesma linha e foi apontado como possível coautor da nota informativa do Ministério da Saúde que orientava o uso dos remédios.

Antes das audiências públicas, a CPI votará pedidos para que o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel seja ouvido em uma reunião reservada. Em depoimento na última quarta-feira, 16, Witzel disse que tem "acusações gravíssimas" a fazer e se colocou à disposição para participar de uma sessão fechada e dar outras informações.

Os senadores também devem votar pedidos de convocação do atual governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, e do secretário de Saúde do estado, Alexandre Chieppe, que assumiu a pasta após a saída de Witzel e será questionado sobre suposto esquema de desvio de recursos no estado.

Em um dos requerimentos para a convocação de Claudio Castro, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirma que ele deve explicar a manifestação realizada pelo presidente Jair Bolsonaro na capital do estado em 23 de maio, data em que já estava vigente um decreto da prefeitura do Rio de Janeiro proibindo a realização de eventos em áreas públicas.

"Na ocasião, Bolsonaro fez um passeio de moto pela cidade e provocou aglomerações. Sem máscara, o presidente também subiu em um carro de som", conta Randolfe, no requerimento. Para ele, a convocação de Castro é necessária "para esclarecer se houve autorização para esse evento ou se providências foram tomadas a respeito".

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