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Coligação de Lula pede ao TSE bloqueio de perfis bolsonaristas por desinformação

A coligação diz ver indícios de abuso de poder político e econômico e o uso indevido dos meios de comunicação

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Lula: coligação de presidenciável pede ao TSE bloqueio de perfis bolsonaristas por desinformação (Buda/Getty Images)

Lula: coligação de presidenciável pede ao TSE bloqueio de perfis bolsonaristas por desinformação (Buda/Getty Images)

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Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de outubro de 2022 às, 07h07.

A coligação Brasil da Esperança, da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) neste domingo, 16, uma investigação sobre o que chamou de "ecossistema de desinformação".

A campanha atribui ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e aos seus aliados ações coordenadas para espalhar notícias falsas com o objetivo de "manipular os eleitores e influenciar o processo eleitoral".

A coligação diz ver indícios de abuso de poder político e econômico e o uso indevido dos meios de comunicação, o que pode levar à cassação e inelegibilidade do presidente por oito anos.

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"O que se verifica, especialmente nas eleições de 2022, é uma atuação ostensiva dos investigados para o espalhamento de mentiras contra adversários políticos, majoritariamente engendrada pelos ora investigados, para fins de êxito próprio ou de aliados no pleito eleitoral", diz um trecho do processo.

A ação cita 40 pessoas, entre parlamentares e influenciadores bolsonaristas, e pede a identificação dos responsáveis por outros 34 perfis. Parte deles é investigada nos inquéritos das milícias digitais e das fake news que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF).

Os advogados da coligação usam como exemplo publicações recentes que associaram Lula ao PCC e ao satanismo. Eles afirmam que disseminação de notícias falsas para prejudicar a campanha do petista e favorecer a candidatura de Bolsonaro "não é, definitivamente, resultado de atuações individuais e espontâneas".

A equipe jurídica da campanha também chamam atenção para o alcance das postagens: "A mecânica de ocupação de espaço virtual empreendida pelo ecossistema de desinformação é capaz de rapidamente fazer chegar a milhões de pessoas um determinado conteúdo desinformador".

A ação pede o bloqueio imediato de perfis, páginas e canais até o fim das eleições. Também há pedidos de quebras de sigilos bancários, telefônicos e telemáticos para verificar se houve abuso de poder econômico.

A coligação Brasil da Esperança é formada pelos partidos PT, PV, PCdoB, PSOL, Rede, PSB, Solidariedade, Avante, Agir e Pros. O relator do pedido é o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves.

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