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Remy Sharp
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Na reta final da onda de calor, cujo alerta do Inmet, termina às 18h desta terça-feira, 26, os termômetros seguem marcando altas temperaturas.

Nesta segunda, 25, as máximas de todas as capitais do Sudeste, do Norte e do Centro-Oeste foram acima dos 30ºC. O mesmo se repetiu em quase todo o Nordeste, com exceção de Natal, Aracaju e de Salvador, que bateu na trave: 29.9ºC. Em Minas, São Romão ficou apenas dois graus abaixo do Deserto do Saara.

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Tempo frio só houve no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, que sofreram com tempestades nesta segunda. Já o Paraná esteve sob efeito da onda de calor, com direito a 38ºC em Londrina.

De acordo com o boletim diário do Inmet, que traz dados das estações automáticas, 19 das 24 capitais monitoradas tiveram máximas acima dos 30ºC. Não há, no momento, dados sobre Recife, Boa Vista e Curitiba.

Além disso, várias cidades superaram os 40ºC. Entre as capitais, foi o caso de Cuiabá (41ºC) e Teresina (40.2ºC). No interior, houve outras cidades com intenso calor. Em São Romão (MG), os termômetros marcaram 43ºC e em Miranda (MS) 41ºC. A efeito de comparação, fez 45ºC nesta terça no Deserto do Saara, uma das maiores temperaturas do mundo.

O alerta da onda do calor segue ativo até as 18h de terça, segundo o Inmet. O Instituto também lançou nesta segunda um outro alerta, sobre baixa umidade, em quase todo o país, em especial Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, onde os índices variaram entre 20 e 30%. Segundo os parâmetros da OMS, qualquer valor abaixo dos 30% de umidade relativa do ar representa uma situação de emergência de saúde.

No Norte, onde a onda de calor não vinha tão intensa quanto no resto do país, houve altas temperaturas em quase todas as cidades. Em Manaus, a máxima foi de 37.5ºC, e em Porto Velho e Rio Branco superaram os 36ºC. Palmas quase bateu os 40ºC (39.4ºC). No Rio de Janeiro, as temperaturas foram mais amenas do que no domingo. Ainda assim, a máxima registrada foi de 32.7ºC.

Domo quente é o motivo da onda de calor

A onda de calor se explica por uma combinação de fatores, como o poderoso El Niño deste ano, as mudanças climáticas e anomalias de calor no Atlântico Sul. O resultado é o domo quente, que é uma área de alta pressão atmosférica que fica estacionado por dias, ou até semanas, numa mesma região.

Ele funciona como uma grande bolha de calor, bloqueando a formação de nuvens e a chegada de frentes frias. Com isso, a umidade evapora, a radiação solar bate com mais intensidade na superfície e o calor vai se retroalimentando.

Os cientistas dizem que essa onda de calor já é histórica, mas não será a única dos próximos meses, porque o El Niño ainda nem chegou no seu auge. O domo já atacou o hemisfério norte recentemente e agora chegou a vez do sul do planeta.

Os domos aumentam muito o risco de queimadas. No Brasil, os maiores riscos estão no Cerrado e no Pantanal. Em relação à saúde, pele ressecada, desconforto nos olhos, boca e nariz podem ser alguns dos sintomas. Por isso, as principais recomendações são beber bastante água, evitar pegar sol nas horas mais quentes do dia e usar hidratante para pele. E, se puder, vá trabalhar com roupas leves.

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