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Bolsonaro sugere reduzir verbas para cursos de filosofia e sociologia
No Twitter, o presidente afirmou que os repasses serão destinados a projetos que ensinem os jovens "leitura, escrita e fazer conta"
Modo escuro
Bolsonaro: o ministro da Educação, Abraham Weintraub, já havia indicado que faria cortes nessa área. (Ueslei Marcelino/Reuters)
Publicado em 26 de abril de 2019 às, 11h40.
Última atualização em 26 de abril de 2019 às, 12h01.
São Paulo — O presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta sexta-feira (26) que o Ministério da Educação estuda fazer cortes nos investimentos em cursos de humanas nas universidades, principalmente em filosofia e sociologia.
Em publicação no Twitter, o presidente afirmou que os repasses serão destinados a projetos que ensinem os jovens "leitura, escrita e fazer conta", para que a sua formação "gere renda para a pessoa e bem-estar para a família".
A função do governo é respeitar o dinheiro do contribuinte, ensinando para os jovens a leitura, escrita e a fazer conta e depois um ofício que gere renda para a pessoa e bem-estar para a família, que melhore a sociedade em sua volta.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) April 26, 2019
Na noite desta quinta-feira (25), durante transmissão ao vivo pelo Facebook, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, já havia indicado que faria cortes nessa área.
Assim como o presidente, ele sinalizou que alunos já matriculados não serão afetados. Como justificativa para a decisão, o ministro deu o exemplo do Japão, que reduziu as verbas dos cursos de ciências sociais e humanas em 2015.
"O Japão, país muito mais rico que o Brasil, está tirando dinheiro público, do pagador de imposto, das faculdades que são tidas como para pessoas que já são muito ricas, ou de elite, como filosofia. Pode estudar filosofia? Pode, (mas) com dinheiro próprio. E o Japão reforça: esse dinheiro que iria para faculdades como filosofia, sociologia, se coloca em faculdades que geram retorno de fato: enfermagem, veterinária, engenharia e medicina", disse.
Segundo Abraham, é preciso melhorar a "performance" dos alunos para gerar mais empregabilidade e empreendedorismo no Brasil.
"Nossos alunos no Brasil não têm o mesmo conhecimento técnico, de sair da faculdade, ter ideias, sacadas e montar pequenos negócios. A gente está trabalhando com uma série de ideias, planos, mas vocês vão ter que esperar um pouquinho", concluiu.
Repercussão
Nas redes sociais, educadores e representantes de escolas e estudantes criticaram a decisão do governo brasileiro. A maior parte dos comentários relembra que a filosofia é a "mãe de todas as ciências".
Bolsonaro não tem o reconhecimento dos professores. Do topo de seu ressentimento, ameaça fechar cursos de sociologia ou filosofia nas universidades públicas. Sinto pelos alunos, mas vibro pela democracia
Como professora terei MAIS TEMPO para escrever sobre as tolices de Bolsonaro pic.twitter.com/TeVzM2GKCq— Debora Diniz (@Debora_D_Diniz) April 26, 2019
A verdadeira descentralização é tirar o estado do ensino superior, presidente. São bilhões de reais dos trabalhadores (a maioria pobres) financiando gente que poderia pagar diretamente pelo ensino. Fora os cursos irrelevantes, a militância, os salários astronômicos, as greves...
— ILISP (@Ilisp_org) April 26, 2019
Bolsonaro declarou pelo twitter que pretende "descentralizar investimentos" em faculdades de filosofia e sociologia. #BolsonaroRespeiteAUniversidade pic.twitter.com/tz3gfc2Iqb
— UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES 🎓✊🏿 (@uneoficial) April 26, 2019
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