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Remy Sharp
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A bancada do PSDB na Câmara dos Deputados se manifestou nesta quinta-feira, 14, em favor do presidente da legenda, Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, após a Justiça determinar a realização de uma nova eleição para o comando da legenda.

O apoio foi fechado após reunião do grupo na tarde de quarta-feira. Segundo a bancada, que tem hoje 14 integrantes, a decisão de apoio foi unânime. Os deputados também reconheceram "o valoroso trabalho de fortalecimento do partido".

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"Reafirmou, ainda, a sua legitimidade para, neste período que antecede as convenções em todos os níveis, continuar conduzindo a agremiação, independentemente de decisão judicial, até porque o partido irá recorrer para demonstrar que, de fato, já está cumprindo o que a Justiça determinou", enfatizou a bancada do PSDB.

Os deputados tucanos também reiteraram o apoio a Eduardo Leite caso ele queira concorrer na disputa interna para ficar no partido pelo próximo biênio, "se assim o desejar".

Aliados de Leite já haviam afirmado ao Estadão que o presidente atual tem preferência para continuar comandando a legenda caso ele assim decida. Eles só procurariam outro nome caso o governador do Rio Grande do Sul decidisse não concorrer. Mesmo assim, ele teria papel preponderante para escolher seu sucessor.

Imbróglio judicial após decisão determinar nova eleição

No início a semana, a juíza Thaís de Araújo Correia, da 13ª Vara Cível de Brasília, determinou a anulação de atos do comando do partido desde junho do ano passado e a realização de nova convenção nacional para escolher quem chefiará a legenda. Pela decisão, o pleito deve acontecer em 30 dias. Contudo, aliados de Eduardo Leite afirmam ser impossível cumprir a decisão, já que seria preciso voltar atrás de medidas irreversíveis, como os repasses do Fundo Eleitoral a candidatos.

Segundo eles, não haveria como fazer a convenção nacional no tempo exigido, pois o estatuto da legenda determina que as convenções municipais e estaduais, que estão em curso, precisam ser realizadas antes. Outro entrave é que o próprio calendário de convenções foi aprovado na gestão do ex-presidente do PSDB, Bruno Araújo, antecessor de Leite.

Autor da ação, o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, alegou que Eduardo Leite deveria ter deixado o posto no dia 31 de maio, data estabelecida para o fim do mandato na ata da reunião da Comissão Executiva que o elegeu.

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