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Aprovação de Bolsonaro permanece no seu melhor nível, aponta Datafolha
Segundo pesquisa, 37% consideram governo ótimo ou bom e 32%, ruim ou péssimo
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Bolsonaro: maioria dos eleitores ouvidos acreditam que o presidente fez menos do que se esperava dele quando foi eleito (Adriano Machado/Reuters)
Publicado em 14 de dezembro de 2020 às, 07h52.
A aprovação do presidente Jair Bolsonaro permanece estável e no seu melhor nível desde o início de seu mandato, segundo pesquisa Datafolha divulgada neste domingo. A pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 10 de dezembro, com 2.016 pessoas entrevistadas por telefone.
Segundo a pesquisa, 37% avaliam o governo de Bolsonaro como ótimo ou bom. Outros 32% avaliam como ruim ou péssimo, dois pontos percentuais a menos do que na última pesquisa, realizada no final de agosto. Por fim, 29% acreditam que o mandato de Bolsonaro tem sido regular, uma oscilação positiva de dois pontos em relação há quatro meses.
As duas variações foram dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Apesar da maior parte dos eleitores aprovar o governo, Bolsonaro tem a pior avaliação de um presidente neste ponto do mandato desde Fernando Collor que, em 1992, tinha uma aprovação de apenas 15%.
A pesqusia indica que, até o momento, Bolsonaro não teve sua aprovação afetada pela disputa envolvendo a imunização da população contra a Covid-19. O governo federal tenta apresentar um plano nacional de vacinação para a Covid-19, que foi contestado por pesquisadores. Até o momento, não há nenhum imunizante aprovado pela Anvisa, tampouco com doses adquiridas pelo Ministério da Saúde.
O governo federal também tem confrontado o plano do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), desafeto de Bolsonaro. Doria planeja o início da vacinação no estado a partir de 25 de janeiro com a CoronaVac, a vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, inicialmente projetou a autorização de qualquer vacina apenas para março, mas depois recuou. Bolsonaro, por sua vez, se recusou publicamente a adquirir doses da CoronaVac.
Em paralelo ao cabo de guerra travado pelo governo federal em relação à vacinação contra Covid-19, Bolsonaro declarou, na quinta-feira, que o país estaria vivendo um "finalzinho de pandemia", afirmação que contraria a realidade exposta pelos números e curvas de contaminação. Na semana passada, 21 estados e o Distrito Federal registraram alta nas mortes.
Segundo o Datafolha, a aprovação do presidente é dividida principalmente em termos geográficos, mas de uma forma diferente da tradicional. Ao invés de uma divisão entre regiões, há uma divisão entre o interior e as áreas urbanas. Sua rejeição é de 40% nas regiões metropolitanas, mas de 26% nas cidades do interior.
De acordo com a pesquisa, a reprovação de Bolsonaro no Nordeste está em nível similar ao do resto do país. 34% dos eleitores da região consideram seu mandato ruim ou péssimo.
Apesar da avaliação estável, a maioria dos eleitores ouvidos acreditam que o presidente fez menos do que se esperava dele quando foi eleito: 55%.
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