- Últimas notícias
- Revista EXAME
- YPO - Líderes Extraordinários
- Exame IN
- Brasil
- Clima
- PME & Negócios
- Exame CEO
- ExameLab
- Bússola
- Casual
- Inteligência Artificial
- Ciência
- Economia
- Colunistas
- Esfera Brasil
- Exame Agro
- Inovação
- Marketing
- Melhores e Maiores
- Mundo
- Mercado Imobiliário
- Net Zero
- POP
- Esporte
- Seguros
- Tecnologia
- Vídeos
- Expediente
Acusação do PSDB é "inconformismo" de Aécio, diz defesa de Dilma
Para o advogado, a ação movida pelo partido é fruto do "inconformismo do candidato derrotado", referindo ao senador afastado Aécio Neves
Modo escuro
Aécio Neves: o candidato do PSDB foi derrotado nas eleições de 2014 (Ueslei Marcelino/Reuters)
Publicado em 6 de junho de 2017 às, 21h11.
O advogado Flávio Caetano, que faz a defesa da ex-presidenta Dilma Rousseff na ação em que o PSDB pede a cassação da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse hoje (6) em sua sustentação na retomada do julgamento que não houve ilegalidade na campanha presidencial de 2014 e que, em relação ao processo original, "não há nenhuma acusação que pare de pé que possa levar à condenação da chapa Dilma-Temer".
Caetano rejeitou a tese da defesa de Temer que pede a separação da prestação de contas de Dilma de seu então vice.
O advogado argumentou que os depoimentos dos executivos da Odebrecht e dos publicitários João Santana e Mônica Moura, dados em investigações da Operação Lava Jato, devem ser desconsiderados pelo TSE pois "extrapolam" o objeto da denúncia analisada pela Corte Eleitoral.
"Esse fatos, os depoimentos, extrapolam o objeto, violam o devir do processo legal". A defesa de Dilma dividiu a defesa duas fases: pré e pós delação premiada de executivos da Odebrecht.
Segundo Caetano, dos 21 fatos apontados pelo PSBD na ação, apenas dois "merecem dedicação": os serviços gráficos e de montagem de palanque da campanha.
"Esse dois temas foram assunto de mais de um ano de investigação, perícia, força tarefa, 17 testemunhas falaram e foi apresentado um laudo divergente. Se mostrou que as empresas de fato existem e que os serviços gráficos foram realizados e os serviços foram rigorosamente pagos", sustentou o advogado.
Para o defensor de Dilma, a ação movida pelo PSDB é fruto do "inconformismo do candidato derrotado", referindo ao senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG).
Flávio Caetano pediu que, caso haja cassação da chapa, seja determinada a realizada de eleição direta, sem possibilidade de que Aécio, segundo colocado na disputa de 2014, assuma o cargo.
Entenda o processo
Após o resultado das eleições de 2014, o PSDB entrou com a ação, e o TSE começou a julgar suspeitas de irregularidade nos repasses a gráficas que prestaram serviços para a campanha eleitoral de Dilma e Temer.
Recentemente, o ministro relator do caso no TSE, Herman Benjamin, decidiu incluir no processo o depoimento dos delatores ligados à empreiteira Odebrecht investigados na Operação Lava Jato.
Os delatores relataram que fizeram repasses ilegais à campanha de Dilma e Temer.
Em dezembro de 2014, as contas da campanha da chapa foram aprovadas com ressalvas por unanimidade no TSE.
No entanto, o processo foi reaberto porque o PSDB questionou a aprovação. Segundo entendimento da Corte Eleitoral, a prestação contábil da então presidenta e do vice-presidente tem que ser julgada em conjunto.
Últimas Notícias
Branded contents
Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions
Poupança, CDB ou conta que rende? O que especialistas dizem sobre as aplicações
Veículo de luxo financiado? Entenda por que essa pode ser uma boa opção
Mercado Livre de Energia inaugura uma nova era para as PMEs
O que as lideranças devem ter no radar para 2024, segundo o CEO da Falconi
Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.