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Startup brasileira Krilltech investe em nanotecnologia para fertilizantes verdes
Fruto de uma parceria da Embrapa com a Universidade de Brasília, a agtech desenvolveu uma forma de ampliar a produtividade e a qualidade nutricional das lavouras sem prejudicar o meio ambiente
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Centro de pesquisas da Krilltech (Krilltech/Divulgação)

Publicado em 21 de novembro de 2023 às, 12h36.
Fundada em 2019, a Krilltech é fruto de uma parceria da Embrapa com a Universidade de Brasília. Sediada no Distrito Federal, a agtech nasceu com o propósito de desenvolver nanotecnologia verde exclusiva. Por meio da mimetização de compostos naturais, ela criou um princípio ativo que é capaz de ampliar a produtividade e a qualidade nutricional das lavouras sem prejudicar o meio ambiente.
“Nossas nanosoluções são capazes de auxiliar no crescimento e na saúde das plantas, bem como protegê-las de fatores abióticos, como seca ou estresse hídrico”, explica Diego Stone, CEO e um dos fundadores da startup. “Assim, os agricultores podem colher mais e obter colheitas melhores”.
A linha de produtos que a companhia desenvolveu ganhou o nome de Arbolin. Oferece soluções inovadoras de fertilização para diversas culturas com o intuito de melhorar o rendimento, a eficiência e a lucratividade dos produtores.
A startup está desenvolvendo outras formulações orgânicas e ecológicas de nanobiofertilizantes e nanobiofortificantes para auxiliar no metabolismo das plantas, deixando-as mais fortes, produtivas e resistentes.
O princípio ativo criado pela agtech é derivado da arbolina, uma substância que está presente na natureza, mas cuja sintetização é difícil.
A arbolina é um grande aliado dos produtores rurais porque, além de se mostrar um potente fertilizante, também é biocompatível, atóxica e benéfica para micro-organismos do solo. Também pode atuar como um eficiente carregador de nutrientes como nitrogênio, potássio e fósforo. O composto biológico desenvolvido pela Krilltech aumenta em até 30% a absorção de substâncias do tipo.
Para produzir sua linha de produtos, a startup, que também dispõe de biofortificantes e biorremediadores, afirma gastar consideravelmente menos água, em comparação a alternativas do mercado. Ela também se orgulha de não gerar resíduos sólidos ou líquidos, pois se trata de uma solução biodegradável, e de emitir pouco gás carbônico no processo.
Em 2021, a Krilltech venceu a etapa brasileira do prêmio “Global Tech Innovator”, promovido pela KPMG, e representou o país na competição internacional, realizada em Lisboa, Portugal. “Estamos muito felizes em anunciar a startup vencedora brasileira, que se diferenciou no uso intensivo de tecnologia para transformar os negócios e a sociedade, sendo capaz de demonstrar como ser escalável em outros países, principalmente da América Latina”, declarou, ao revelar a campeã da etapa nacional, Jubran Coelho, da KPMG.