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Remy Sharp
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O contingente de pessoas ocupadas em alguma atividade profissional (com ou sem carteira assinada) no agronegócio brasileiro alcançou a marca de 18,97 milhões em 2022, segundo pesquisas realizadas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da USP. O estudo levou em conta informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e de dados da RAIS.

O número é o mais alto desde 2015, quando foram registradas 19,05 milhões de pessoas empregadas no campo. Em relação a 2021, houve um amento de 2,76% no número da população ocupada no agro, com novos 508.753 trabalhadores. Pesquisadores do Cepea indicam que esse crescimento no setor está atrelado aos desempenhos observados nos segmentos de insumos, da agroindústria e de agrosserviços.

"Em 2021, observou-se a recuperação dos postos de trabalho, impactados pela pandemia da covid-19 e seus desdobramentos, tanto no agronegócio quanto no Brasil como um todo. No ano passado, o agronegócio brasileiro conseguiu avançar em termos de faturamento, o que ajuda a explicar o resultado observado para o mercado de trabalho", diz o relatório do Cepea.

Segundo a pesquisa, a área em que mais houve crescimento de pessoas ocupadas foi a do agrosserviço, com um aumento de 19,2%, o que corresponde a mais 159,9 mil trabalhadores.

"Quando se verifica como a variação na população ocupada se comportou em relação ao níveis de instrução, em termos relativos, destaca-se o crescimento dos trabalhadores sem instrução – parcela que vinha perdendo participação nos últimos anos. Em 2022, também houve crescimento para trabalhadores com ensino médio e superior", explicam os pesquisadores.

Desemprego no Brasil

Em todo o país, a população ocupada média atingiu 98 milhões em 2022, 7,4% acima que no ano anterior. A participação do agronegócio no mercado de trabalho brasileiro foi de 19,35% em 2022, um pouco abaixo da observada em 2021, quando esteve em 20,22%.

O ano de 2022 terminou com uma taxa média de desocupação de 9,3%, segundo dados da Pnad Contínua. A taxa é inferior aos 13,2% registrados no fim de 2021. Essa também é a mais baixa desocupação desde 2015 (8,6%). A menor taxa da série histórica, iniciada em 2012, foi registrada em 2014 (6,9%).

(Com Agência Brasil)

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