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Remy Sharp
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Aos poucos, o setor do agronegócio vem se introduzindo nas conversas 'urbanas' do dia a dia, entre profissionais da economia, administração, sustentabilidade, nutrição, comércio internacional, entre outros. O maior espaço às notícias sobre agronegócio no Brasil contribui para este movimento, em que falar dos processos produtivos de matérias-primas ou obter a rastreabilidade daquilo que se consome passa a se incorporar ao comportamento do consumidor.

O elo entre campo, indústria e consumidor está também na comunicação, em que por trás há o esforço de empresas de dentro e fora da porteira para explicar e esclarecer o que se passa a quilômetros e quilômetros de distância da Faria Lima. Um trabalho que, muitas vezes, começa na agência de comunicação com o briefing para traduzir o que acontece nas lavouras país afora, até atingir uma campanha ou a imprensa a nível nacional. É uma construção de narrativa, cuja comunicação empresarial tem se debruçado cada vez mais. 

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No estudo exclusivo da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), das 59 empresas que figuraram entre as 400 maiores e melhores do agronegócio, baseado no ranking da própria EXAME, 81% tem ações de comunicação predefinidas, como parte do planejamento elaborado. A maioria das empresas participantes do estudo também adotam a elaboração de plano integrado de comunicação como parte do modelo de gestão.

Onde as empresas investem para se comunicar?

Os números mostram o quanto o setor quer -- e precisa -- se comunicar. Para isso, 98% das empresas atuam com comunicação externa, 83% acreditam que o relacionamento com a imprensa está entre as principais atuações em comunicação e 81% elenca também as mídias sociais.

Além disso, 91% das empresas que estão na pesqusia da Aberje contratam serviços de fornecedores de comunicação. São eles:

  • Eventos (63%)
  • Assessoria de imprensa (59%)
  • Comunicação interna (34%)
  • Branding (32%)
  • Pesquisa, mensuração e avaliação (31%)

No estudo, praticamente todos os setores estão representados, com destaque para o de saúde animal (19%), agricultura e floresta (17%) e o de pecuária, pesca e aquicultura (15%).

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Ainda assim, o setor quer comunicar mais o que se passa na complexidade da indústria a céu aberto e tem, inclusive, apostado em outras ferramentas de aproximação com o público. Na corrida para informar mais e melhor sobre o campo vale apostar em QR Code, aplicativos, chatbot, realidade aumentada... só não vale ignorar que o cliente dentro e fora do Brasil quer saber de onde vem o que comemos, bebemos e vestimos.

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