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Remy Sharp
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O preço de frutas e verduras muito comuns nos carrinhos dos brasileiros ficou mais baixo em julho. Batata, alface, cebola, laranja e melancia são alguns dos alimentos que ficaram mais baratos em 11 Centrais de Abastecimentos (Ceasas) do país, segundo boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) divulgado na quarta-feira, 23, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O valor da batata caiu 14,07% na média ponderada entre junho e julho, com destaque para a diminuição de 28,79% em Curitiba e de 22,52% no Rio de Janeiro. O motivo, de acordo com a Conab, é a maior oferta do produto nas Ceasas – alta de 12,5% no mês.

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Já a alface registrou redução média de 6,1%, em um cenário de demanda baixa e oferta controlada. As maiores quedas foram em Rio Branco, com -18,87%, e São Paulo, onde o preço ficou 16,28% mais baixo. Entre os motivos, estão as temperaturas mais baixas e a época de férias escolares, que reduz o consumo.

Para a cebola, a diminuição no valor foi mais tímida: na média, caiu 3,2%. As variações negativas mais expressivas foram em Rio Branco, onde reduziu 27,74%, e Belo Horizonte, com -16,90%. A Conab atribui o resultado à alta na oferta (+10,6%) entre junho e julho, além de um aumento de quase 15% em relação ao mesmo mês de 2022.

Menor oferta eleva preço da cenoura

O tomate, que teve uma escalada de preço desde o fim do ano passado, fechou julho com queda na média ponderada de 1,75% nas Ceasas. As maiores diminuições foram em Recife, com -32,6%, e em São Paulo, com -9,57%. As principais causas foram a alta na temperatura, que acelerou a maturação do produto e elevou a oferta.

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A cenoura, entretanto, ficou mais cara após dois meses consecutivos de redução no preço. A alta chegou a 13,09% na média ponderada entre as Ceasas – os picos foram um crescimento de 31,85% em Curitiba e 25,73% em Belo Horizonte. O motivo foi a diminuição na oferta, apontou a Conab.

Banana cara, melancia barata

Entre as frutas, banana (+7,56%) e mamão (+15,1%) subiram de preço nas Ceasas na média ponderada calculada pelo Prohort, enquanto houve queda para melancia (-6,57%), laranja (-3,52%) e maçã (-0,13%).

A alta no valor da banana foi resultado do frio, que reduziu a produção da prata paulista e mineira, sem contar o prejuízo causado por um ciclone em Santa Catarina, que afetou a colheita da nanica. A temperatura mais baixa e a pouca chuva também interferiram no mamão, com boa parte da colheita sem a maturação ideal, o que encareceu o produto.

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Por outro lado, o clima nas regiões produtoras de laranja e melancia contribuiu para garantir a demanda. No Rio de Janeiro, o valor do quilo da laranja caiu 10,75%. Já em Goiás e Tocantins, por exemplo, o tempo mais quente e seco ajudou no amadurecimento e na boa produtividade da melancia. Em Recife, a queda no preço da fruta chegou a -21,87%.

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